O texto autoriza o aborto sem condições até 12 semanas após a gravidez ou, posteriormente, em casos de risco à vida da mulher.
Em setembro, muitas irlandesas foram às ruas para protestar contra as leis anti-aborto, ocasião em que chegaram a ingerir pílulas ilegais em frente aos policiais.
A Irlanda aplicava uma legislação sobre a interrupção da gravidez que, na prática, era como uma proibição quase total da intervenção. Pela lei antiga, em vigor desde 1983, uma mulher só poderia interromper uma gestação se estivesse em perigo de vida real e iminente.
Antes, uma irlandesa que decidisse interromper uma gravidez indesejada dentro do país poderia ser condenada a até 14 anos de prisão.
O ministro da Saúde da Irlanda, Simon Harris, confirmou a aprovação da lei em mensagem no Twitter.
“Há pouco mais de 200 dias, o povo irlandês votou para revogar a oitava emenda, que proíbe o aborto […] Hoje, aprovamos a lei que transformará (este desejo) em realidade”, declarou, segundo o “Gospel Prime“.
14 de dezembro de 2018
renova mídia
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