O advogado Zanone Júnior negou com veemência a hipótese de ter assumido a defesa de Adélio Bispo de graça.
Ele reafirmou aquilo que já havia dito em depoimento: recebeu R$ 25 mil no primeiro momento de um patrocinador anônimo. Segundo o advogado, esta figura desapareceu em seguida.
O defensor do esfaqueador de Jair Bolsonaro afirma que veículos de comunicação bancaram viagens da defesa a Campo Grande (MS), onde Adélio está preso em regime de segurança máxima.
Segundo a “Gaúcha ZH“, Zanone Júnior declarou:
Estou totalmente tranquilo. Podem procurar que não vão achar uma agulha aqui. Eu me cuido. Mas fico pesaroso porque está abrindo um precedente.
Ele creditou a ação da Polícia Federal e o aumento das cobranças por um esclarecimento do caso à proximidade da posse de Bolsonaro:
Isso é por causa da posse. Inclusive se o Bolsomito quiser contratar o meu escritório é só me procurar. Não tenho absolutamente nada contra ele.
Segundo o advogado de Adélio Bispo, a PF não vai descobrir quem pagou a primeira fase da defesa “a não ser que a pessoa queira” e aproveitou para passar uma orientação:
Escreva aí que se a pessoa quiser manter a cláusula de confidencialidade que não me procure e nem a nenhum dos advogados do meu escritório pois estamos todos grampeados. Essa conversa nossa, agora, está sendo espelhada.
24 de dezembro de 2018
renova mídia
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