"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

ORA... PESQUISAS, PESQUISAS, PESQUISAS...

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Ora... Pesquisas, pesquisas, pesquisas... O que de fato elas representam? Segundo alguns, não merecem credibilidade, pelo desencontro entre elas mesmas. Cada pesquisa anuncia seus números como pitonisas, garantindo suas profecias. Mas de há muito que se tornaram suspeitas,  como esses anúncios de fim de mundo...
Creio que pesquisas não passam de manifestações tendenciosas, que ocultam interesses nem sempre tão velados. Um modo estratégico de formar opinião entre os eleitores. 
Que instituto merece a confiança pública? Não obstante, há os ingênuos que sequer refletem sobre as verdades que tais institutos ocultam, mesmo quando encontram percentuais de classificação tão díspares.
Os tais ingênuos, que mesmo  com Lula no xilindró, ainda colocam o molusco na dianteira de todos os candidatos, deixando um raio de esperança num eleitorado tão desqualificado, tão desinformado, a ponto de ainda esperar que o "pai dos pobres" irá, com certeza, concorrer ao pleito de 2018. Incrível, mas verdadeiro, segundo essas tais pesquisas. E mais incrível ainda, colocam Marina Silva como a candidata mais próxima de Bolsonaro, que continua liderando a corrida.
Vale tudo nessa disfarçada 'marquetagem' para diminuir a importância de Jair Bolsonaro, sempre qualificado como um candidato ameaçador de "extrema direita", capaz de destruir a paz social (como se ela existisse, diante de todas as formas de violência a que está exposta a sociedade). 
O que será que preocupa tanto essa gente a candidatura de Jair Bolsonaro? Reposta óbvia... Mudam as regras do jogo.
Leio que as três grandes patologias do nosso tempo seriam a ansiedade, a insegurança e o medo, patologias que seriam responsáveis pelo desassossego desenhado na face das pessoas. A mídia incumbe-se de manter viva essa forma de degradação da vida, transformando tudo numa enorme corrida para lugar nenhum. Sempre pronta para transformar em ameaça iminente qualquer fenômeno de natureza econômica, social ou política, que altere o mapa dos interesses dos que sempre ganharam com o 'modelito' vigente.
Agora, quando o país se prepara para eleger um candidato a presidência da república, o eleitorado mais 'consciente' da situação em que se encontra o país, disputa 'democraticamente' com o voto obrigatório de quem não sabe sequer a capital do Brasil, ou onde ela fica, eleger aquele que o melhor marqueteiro vender para esse eleitor (ou o que o cabo eleitoral do 'curral eleitoral' do bolsa família escolher).
Uma eleição no mínimo dramática, não por ser 'democrática', nem por apresentar uma disputa entre candidatos 'capazes' para o exercício do cargo, mas por não representar a verdade histórica, que nesse momento o Brasil atravessa, haja vista que parece chegar ao fim a velha polarização entre PT e PSDB que vinha ocorrendo desde 1994), assim como o enjôo que a velha máquina do PMDB causa  aos eleitores cansados das mesmas e repetidas caras. 
As vezes a realidade brinca de imitar o passado, quando o 'outsider' Fernando Collor, o "caçador de marajás", alcançou o estrelato, para surpresa geral das 'velhas carniças'. O que vemos hoje é o surgimento do forte candidato Jair Bolsonaro, despegado das velhas oligarquias político-partidárias e se impondo com propostas inovadoras e sobretudo, de faxina geral, numa corrida 'solo'. Será que alcançará o 'gol de placa' driblando os mais sangrentos zagueiros? 
E pode isso, Arnaldo? - como dizia o Galvão... 
Quem viver verá.
m.americo

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