O ex-assessor parlamentar Job Ribeiro – que trabalhou para a família Vieira Lima por décadas e cujas digitais foram encontradas no bunker de Salvador – entregou R$ 50 mil em espécie ao escritório do advogado do ex-ministro Geddel, Gamil Föppel, como parte de seus honorários. Procurado pela Época, o advogado de Job, Marcelo Ferreira, confirmou a informação e disse que seu cliente só fez esse pagamento em dinheiro vivo à banca. O restante dos recursos foi pago, segundo Ferreira, pelo próprio Geddel e por sua mãe, Marluce Vieira Lima.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso em Brasília, e seu irmão Lúcio, deputado federal, estão incomodados com o prefeito de Salvador, ACM Neto. A dupla acha que ACM Neto está por trás do movimento de esvaziá-los no MDB baiano. O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, tenta ocupar o espaço dos Vieiras Lima, atingidos em investigações da Polícia Federal.
TROCA DE COMANDO – Com a Lava Jato nos calcanhares do ex-ministro Geddel Vieira Lima – que está preso – e do deputado federal Lúcio Vieira Lima, o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, enxerga a possibilidade de tomar as rédeas do PMDB na Bahia.
Reis se articula para isso e ganhará ainda mais força em 2018, quando assumir a prefeitura. O prefeito, ACM Neto (DEM), deixará o cargo para se candidatar ao governo do estado ou para embarcar numa candidatura a vice-presidente da República.
13 de janeiro de 2018
Murilo Ramos e Marcelo Rocha
Época
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