A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, negou novo pedido de liberdade ao empresário Wesley Mendonça Batista, um dos sócios do grupo J&F. Atualmente, Wesley cumpre prisão em São Paulo pela prática de “insider trading” – que é o uso de informações privilegiadas para obter ganhos no mercado financeiro. O empresário é acusado de ter utilizado sua delação para lucrar com venda de ações e compra de dólares quando suas denúncias foram divulgadas.
Este é o segundo pedido de liberdade negado a Wesley pelo STJ. Em outubro, o ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do caso, já havia negado pedido do empresário.
SEM RISCO – Ao solicitar o habeas corpus novamente, a defesa de Wesley Batista alegou que as investigações sobre o caso já foram encerradas e que não existem fatos que demonstrem que a liberdade do empresário ainda levaria risco às investigações e à ordem pública.
Mesmo assim, a presidente do STJ, que analisou o caso por estar de plantão durante o recesso do Judiciário, negou o pedido e disse que a única novidade apontada pela defesa foi o encerramento das investigações nas esferas penal e administrativa.
De acordo com o STJ, a ministra reconheceu que o fim das investigações pode ter impacto na análise da necessidade da manutenção da prisão, mas disse que os outros fundamentos que levaram o empresário à cadeia ainda persistem, como a garantia da ordem pública, o receio de que ele volte a cometer os mesmos crimes e a inaplicabilidade das medidas cautelares alternativas, todos já examinados pelo ministro Rogerio Schietti.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No caso de Joesley Batista, o empresário está preso por ter usado “informações privilegiadas” para obter lucro no mercado de capitais. Como a pena máxima é superior a quatro anos de prisão, justifica-se a prisão preventiva e vai ser difícil que seja solto, a não ser que o habeas corpus venha a ser julgado pela Segunda Turma do Supremo, e ele sai por 3 a 2, como José Dirceu e tantos outros. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No caso de Joesley Batista, o empresário está preso por ter usado “informações privilegiadas” para obter lucro no mercado de capitais. Como a pena máxima é superior a quatro anos de prisão, justifica-se a prisão preventiva e vai ser difícil que seja solto, a não ser que o habeas corpus venha a ser julgado pela Segunda Turma do Supremo, e ele sai por 3 a 2, como José Dirceu e tantos outros. (C.N.)
31 de dezembro de 2017
Deu no G1, Brasília
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