"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

PARA CONTINUAR A SER MINISTRA, LUISLINDA VALOIS DECIDE ABANDONAR O PSDB

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Charge do João Bosco (Charge Online)
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, se desfiliou do PSDB nesta quinta-feira (dia 14). A informação foi confirmada pela assessoria dela e pelo partido. Segundo apuraram o G1 e a TV Globo, com a desfiliação de Luislinda, ela deverá permanecer no cargo. Desembargadora aposentada, Luislinda está à frente da pasta desde fevereiro, quando o ministério foi recriado pelo presidente Michel Temer.
Parte do PSDB defende o desembarque do partido do governo. Diante disso, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) pediu demissão do Ministério das Cidades em 13 de novembro. Na semana passada, o também deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) pediu demissão da Secretaria de Governo.
SÓ ITAMARATY – Com a desfiliação de Luislinda, a legenda passa a estar à frente somente do Ministério da Relações Exteriores, atualmente comandado pelo senador licenciado Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Desde que as denúncias da Procuradoria Geral da República contra Temer foram barradas na Câmara, partidos do “Centrão” passaram a cobrar os cargos ocupados por tucanos, que votaram de maneira dividida.
Desembargadora aposentada, Luislinda pediu ao governo para acumular a aposentadoria de R$ 30.400 e o salário de ministra, de R$ 30.934, alegando que, ao receber o teto do funcionalismo público, de R$ 33.700 (aposentadoria + parte do salário de ministra), estava vivendo situação semelhante ao “trabalho escravo”.
‘POBRE DA PERIFERIA’ – Ao discursar em um evento no Rio de Janeiro com o presidente Michel Temer, em novembro, Luislinda disse ser “pobre e de periferia”. Nascida em Salvador (BA), Luislinda Valois é considerada a primeira juíza negra do Brasil. Em 2014, foi candidata a deputada federal pelo PSDB, mas não conseguiu se eleger.
Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Luislinda Valois foi professora do Colégio Militar no Paraná, advogada do estado da Bahia e procuradora do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) antes de ingressar na magistratura.
Aprovada em concurso público, entrou na magistratura em 1984, quando foi designada para a comarca de Paramirim (BA). Desde então, atuou em 17 comarcas do estado. Em dezembro de 2011, Luislinda foi nomeada desembargadora. No ano seguinte, já aposentada, recebeu o título de embaixadora da paz da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2012.
Antes de ser ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois era a secretária nacional de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esta senhora parece que não toma jeito, mesmo. Quando não faz a linha “tudo por dinheiro”, está empenhada no estilo “tudo pelo poder”. Em ambas as situações, Luislinda está fazendo papel ridículo.(C.N.)

15 de dezembro de 2017
Guilherme Mazui e Délis Ortiz
G1 e TV Globo, Brasília

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