"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 23 de dezembro de 2017

DEFENSORES DA NACIONALIZAÇÃO DA EMBRAER ESTÃO ATRASADOS "APENAS" 23 ANOS...

Resultado de imagem para embraer fábrica
Embraer foi privatizada por Itamar Franco 
A Embraer deixou de ser brasileira no dia da sua privatização. A empresa pertence a quem tem mais dinheiro para pagar mais, assim como tudo que existe neste país, incluindo a mão de obra semiescrava dos brasileiros. Quando a Embraer tentou vender o avião tucano para a Venezuela, foi proibida pelo Tio Sam. Agora, diante da “possibilidade” de aquisição pela Argentina do caça sueco Gripen, a venda foi novamente vetada para não incomodar os ingleses no caso das Malvinas. Da mesma forma que os venezuelanos tiveram que se virar com os russos, os argentinos terão que fazer a mesma coisa.
Quem está chateado com a venda da Embraer está, simplesmente, com as lágrimas atrasadas 23 anos… Mas não se preocupem: continuaremos exportando soja, carne e ferro!
SEM NOVIDADE – Vejam este post: “Caros amigos, é importante lembrar que a Embraer não “pertence” ao Brasil. A Embraer é uma empresa privada e tem acionistas do mundo todo, inclusive dos EUA. A Embraer é uma empresa internacional já há muitos anos, depois de ter sido privatizada em 1994. Aquilo que a Boeing pretende com isso é adquirir uma empresa privada e absorver os seus recursos, algo parecido com o que a Boeing fez com a McDonnell Douglas em 1997. A MD foi comprada pela Boeing e a marca McDonnell Douglas desapareceu, tendo sido absorvida pela gigante norte-americana. É isso o que poderá acontecer com a Embraer.
Vídeo explicativo da matéria: https://www.youtube.com/watch?v=E1TmMxdtTvk
BOICOTE À ARGENTINA – No site Defesa Net, uma importante reportagem mostra como o Reino Unido, compreensivelmente, tem impedido sistematicamente o reequipamento da Força Aérea Argentina. O objetivo é manter Buenos Aires longe do arquipélago das Falklands/Malvinas, dificultando eventuais aventuras militares como a de 1982.
“A resposta de Londres foi clara: não permitirá a exportação de componentes britânicos para a Argentina. Foi a terceira interferência nos planos de Buenos Aires nos últimos doze meses. Inicialmente, as autoridades argentinas pretendiam adquirir caças Mirage F-1 modernizados pela Espanha. Em seguida, avaliaram aviões Kfir C-10 — rejeitados pelo Brasil em 2002. As duas tentativas caíram por terra diante da obstinada reação do Reino Unido, que mantém permanentemente uma patrulha de quatro caças Typhoon em Port Stanley.”
A reportagem da Defesa Net mostra que, no Gripen, o embargo britânico afeta o sistema de combate do avião. “O radar Raven é fabricado na Escócia por uma subsidiária da italiana Selex, membro do grupo Finmeccanica. Não há alternativa viável. A Elta, a Northrop-Grumman e a Raytheon foram consultadas pela SAAB no início do projeto NG do Gripen, em 2006, e foram impedidas pelos governos de Israel e dos Estados Unidos de participarem do programa.”
CASO DA VENEZUELA – “Esta obstinação, no entanto, pode ser contraproducente. Um bom exemplo ocorreu em 2003 quando a Aviação Militar Bolivariana da Venezuela manifestou à EMBRAER a intenção de adquirir doze AMX-T equipados para guerra eletrônica e doze aviões de ataque leve EMB-314 Super Tucano. Seguindo instruções diretas do então presidente, George W. Bush, o Departamento de Estado norte-americano manifestou sua posição contrária ao negócio, embargando o fornecimento de motores e de aviônicos. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, insistiu no projeto durante três anos, sem que os estadunidenses, contrários ao governo de esquerda, mudassem de posição. Sem alternativa, a administração bolivariana procurou outros fornecedores. O resultado foi a aquisição de 24 caças Su-30MKV, que abriu uma verdadeira corrida armamentista no subcontinente sul-americano” – diz a Defesa Net.
Artigo completohttp://www.defesanet.com.br/ar/noticia/17527/Cacas—Efeitos-colaterais-dos-embargos/

23 de dezembro de 2017
Francisco Vieira

Nenhum comentário:

Postar um comentário