Mourão botou o bode na sala... E agora?
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu ontem, como oficialmente terminado, o “Caso Mourão” – uma falsa polêmica gerada pela interpretação da mídia tradicional a um discurso que bateu recordes de viralização nas redes sociais. Entre um tiroteio e outro na super favela da Rocinha, Jungmann declarou: “Me reuni com o comandante do Exército, ele tomou as providências necessárias, emitiu nota a esse respeito e este caso está encerrado”.
O ministro pode dizer o que quiser, mas o caso não está. Necessita de muitos esclarecimentos. Quem assistiu realmente ao vídeo da palestra dada pelo General de Exército Antônio Mourão na Maçonaria, vai constatar que ele em nenhum momento defendeu “Intervenção Militar” ou “Golpe”.
Na palestra, o General Mourão deixou claro que quem fala pelo Exército é seu Comandante, General Villas-Bôas, e que este sempre tem ressaltado o compromisso do Exército com a Democracia e a Constituição.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu ontem, como oficialmente terminado, o “Caso Mourão” – uma falsa polêmica gerada pela interpretação da mídia tradicional a um discurso que bateu recordes de viralização nas redes sociais. Entre um tiroteio e outro na super favela da Rocinha, Jungmann declarou: “Me reuni com o comandante do Exército, ele tomou as providências necessárias, emitiu nota a esse respeito e este caso está encerrado”.
O ministro pode dizer o que quiser, mas o caso não está. Necessita de muitos esclarecimentos. Quem assistiu realmente ao vídeo da palestra dada pelo General de Exército Antônio Mourão na Maçonaria, vai constatar que ele em nenhum momento defendeu “Intervenção Militar” ou “Golpe”.
O militar apenas pontuou que o Exército, por obrigação Constitucional e por visão estratégica, está preparado para tudo, caso a crise brasileira se agrave, por omissão ou falha do Judiciário em combater a corrupção, punindo os corruptos de maneira exemplar e na forma das leis em vigor.
Na palestra, o General Mourão deixou claro que quem fala pelo Exército é seu Comandante, General Villas-Bôas, e que este sempre tem ressaltado o compromisso do Exército com a Democracia e a Constituição.
No entanto, os aloprados de esquerda – no parlamento e na mídia – fizeram a “interpretação” distorcida, que quiseram, do discurso de Mourão.
Tal burrice ou canalhice é imperdoável eticamente. Tal postura não deixa o “Caso Mourão” se encerrar.
Conforme destacou Raul Jungmann, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, divulgou ontem uma nota para desautorizar outros militares que tenham falado em nome da instituição.
Conforme destacou Raul Jungmann, o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, divulgou ontem uma nota para desautorizar outros militares que tenham falado em nome da instituição.
No texto, Villas Bôas afirma que já apresentou ao ministro esclarecimentos envolvendo o General Mourão “para assegurar a coesão, a hierarquia e a disciplina”. Curiosamente, para pavor da esquerdalha e da bandidagem, o texto não repreende, nem desautoriza o conteúdo do discurso de Mourão.
Assim, é inconsistente e até infantil a versão midiática de que Villas-Bôas “repreendeu” Mourão... Generais do Alto Comando do Exército não praticam este tipo de “viadagem” (perdão, mas não existe outro termo técnico adequado para descrever mais uma tentativa da mídia em inventar uma postura que militares de idêntica alta patente não adotam em suas reuniões ou conversas profissionais).
Os 15 membros do Alto Comando do EB promovem debates estratégicos de alto nível e tomam decisões em função do que analisaram.
Assim, é inconsistente e até infantil a versão midiática de que Villas-Bôas “repreendeu” Mourão... Generais do Alto Comando do Exército não praticam este tipo de “viadagem” (perdão, mas não existe outro termo técnico adequado para descrever mais uma tentativa da mídia em inventar uma postura que militares de idêntica alta patente não adotam em suas reuniões ou conversas profissionais).
Os 15 membros do Alto Comando do EB promovem debates estratégicos de alto nível e tomam decisões em função do que analisaram.
Não agem de modo emocional, como em briguinhas de comadres. O mais seguro é levar muito a sério o que escreveu ontem e tem repetido insistentemente o Comandante Villas-Bôas, um dos mais brilhantes oficiais da História do Exército Brasileiro na área da Comunicação Democrática e da Transparência: “O Exército Brasileiro é uma instituição comprometida com a consolidação da democracia em nosso País”.
Só idiotas ou canalhas não querem ou preferem não entender que o Alto Comando do Exército não vai tolerar os desvios ou sabotagens que a corrupção sistêmica e seus agentes promovem contra os princípios do Estado Democrático de Direito. Daí vem o contundente “recado” do General Mourão. Nossos militares não querem dar golpe, na mesma proporção em que não vão aceitar golpes em andamento contra a Democracia.
O engraçado é: a mídia que pinta Mourão como um “General da Coréia do Norte, de Cuba ou da Venezuela” é a mesma imprensa que clama por “intervenção” dos militares na hedionda guerra civil nos grandes centros urbanos brasileiros, sobretudo o Rio de Janeiro, exemplo máximo de um Estado subjugado pelo Crime Institucionalizado.
O problema grave é que nosso falho ordenamento jurídico não dá total amparo legal aos militares que receberam a amarga missão de neutralizar narcoguerrilheiros em regiões faveladas. Novamente, em nome da Garantia da Lei e da Ordem, nossas Forças Armadas vão cumprir o papel básico de uma Polícia Militar. Isto sim é um “golpe”... Só que um golpe dado contra os militares, e não o golpe que a esquerdalha bandida teme que eles decretem pela força.
O desfecho do que pode acontecer no Rio de Janeiro, na Rocinha ou em outra qualquer, será decisivo para a construção e consolidação de um regime democrático que ainda não temos no Brasil. O ainda ineficaz combate à corrupção sistêmica é a prova de que estamos distantes da segurança jurídica necessária. Foi apenas isto que o General Mourão expôs, claramente, na palestra maçônica que viralizou.
Resumindo: os militares – como a maioria dos brasileiros – querem mudanças estruturais feitas a partir do ordenamento constitucional que está em vigor, por mais falho que ele seja. O jogo é mais de legitimidade do que de mera legalidade.
Falando ou não em nome do Exército – tal enigma é indecifrável -, Mourão apenas “colocou o boné na sala”. E agora?... Agora temos de mudar o Brasil, ou a bagaça vai degenerar em violência descontrolada... Por enquanto, o Crime está vencendo por goleada...
Não é a toa que estamos suportando o governo de um acusado de chefiar uma organização criminosa, enquanto os antecessores dele continuam livres, leves e soltos, desafiando o regime democrático...
Só idiotas ou canalhas não querem ou preferem não entender que o Alto Comando do Exército não vai tolerar os desvios ou sabotagens que a corrupção sistêmica e seus agentes promovem contra os princípios do Estado Democrático de Direito. Daí vem o contundente “recado” do General Mourão. Nossos militares não querem dar golpe, na mesma proporção em que não vão aceitar golpes em andamento contra a Democracia.
O engraçado é: a mídia que pinta Mourão como um “General da Coréia do Norte, de Cuba ou da Venezuela” é a mesma imprensa que clama por “intervenção” dos militares na hedionda guerra civil nos grandes centros urbanos brasileiros, sobretudo o Rio de Janeiro, exemplo máximo de um Estado subjugado pelo Crime Institucionalizado.
O problema grave é que nosso falho ordenamento jurídico não dá total amparo legal aos militares que receberam a amarga missão de neutralizar narcoguerrilheiros em regiões faveladas. Novamente, em nome da Garantia da Lei e da Ordem, nossas Forças Armadas vão cumprir o papel básico de uma Polícia Militar. Isto sim é um “golpe”... Só que um golpe dado contra os militares, e não o golpe que a esquerdalha bandida teme que eles decretem pela força.
O desfecho do que pode acontecer no Rio de Janeiro, na Rocinha ou em outra qualquer, será decisivo para a construção e consolidação de um regime democrático que ainda não temos no Brasil. O ainda ineficaz combate à corrupção sistêmica é a prova de que estamos distantes da segurança jurídica necessária. Foi apenas isto que o General Mourão expôs, claramente, na palestra maçônica que viralizou.
Resumindo: os militares – como a maioria dos brasileiros – querem mudanças estruturais feitas a partir do ordenamento constitucional que está em vigor, por mais falho que ele seja. O jogo é mais de legitimidade do que de mera legalidade.
Falando ou não em nome do Exército – tal enigma é indecifrável -, Mourão apenas “colocou o boné na sala”. E agora?... Agora temos de mudar o Brasil, ou a bagaça vai degenerar em violência descontrolada... Por enquanto, o Crime está vencendo por goleada...
Não é a toa que estamos suportando o governo de um acusado de chefiar uma organização criminosa, enquanto os antecessores dele continuam livres, leves e soltos, desafiando o regime democrático...
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