O procurador regional da República Eduardo Pelella se colocou à disposição da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para “qualquer esclarecimento”. Chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, Pelella foi citado em uma conversa entre o procurador regional da República Sidney Madruga, que integrava a equipe de Dodge, e a advogada Fernanda Tórtima, que defende a JBS. No diálogo, flagrado pelo jornal Folha de S. Paulo em um restaurante de Brasília, Madruga diz a Fernanda que a “tendência” na PGR é investigar Eduardo Pelella.
Na mensagem a Raquel, Pelella afirma que, “a exemplo do que ocorreu durante todo o período de transição, estou à disposição para qualquer esclarecimento que se entenda necessário”. A investigação a que Sidney Madruga se referia provavelmente se daria sobre a atuação de membros do gabinete de Janot nas tratativas para a delação premiada de executivos da JBS. O acordo de colaboração foi rescindido após o ex-procurador-geral entender que os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud omitiram “fatos ilícitos que deveriam ter sido apresentados por ocasião da assinatura dos acordos”.
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NOTA DA JBS – O mais incrível nisso tudo é a desenvoltura com que a advogada Fernanda Tórtima trafega entre os procuradores da República. Já foi noticiado que ela se encontrou também com outros membros do Ministério Público Federal, além de Madruga, que já foi dispensado da equipe de Raquel Dodge, por falar demais e sem base real, porque o procurador Pelella não é suspeito de nada. (C.N.)
NOTA DA JBS – O mais incrível nisso tudo é a desenvoltura com que a advogada Fernanda Tórtima trafega entre os procuradores da República. Já foi noticiado que ela se encontrou também com outros membros do Ministério Público Federal, além de Madruga, que já foi dispensado da equipe de Raquel Dodge, por falar demais e sem base real, porque o procurador Pelella não é suspeito de nada. (C.N.)
23 de setembro de 2017
Deu na Veja
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