"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MAIA COMEÇA A DESCOLAR DE TEMER E JÁ EVITOU O AUMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (esq.) conversa com o presidente Michel Temer durante evento em São Paulo (Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Maia e Temer já não estão falando a mesma língua
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (dia 8) que um eventual aumento da alíquota do Imposto de Renda (IR) “não passa” na Casa. O aumento do imposto é estudado pelo governo federal. Mais cedo, o presidente da República, Michel Temer, admitiu que há estudos sendo feitos pelo governo para elevar a alíquota do IR, mas que não há nada definido.
“Se tiver que passar pela Câmara, não passa”, afirmou Maia ao ser entrevistado sobre o assunto. Questionado por jornalistas se considerava errado o caminho que o governo está seguindo para aumentar impostos, o presidente da Câmara respondeu: “Sempre é”.
AUMENTAR A RECEITA – A equipe econômica quer aumentar a arrecadação – até junho, o déficit das contas do governo já era de R$ 56,1 bilhões.
As iniciativas sob análise pelo governo vão desde criar uma nova alíquota de Imposto de Renda para as pessoas físicas (que poderia chegar a 35%), passar a cobrar IR sobre lucros e dividendos e até rever desonerações.
As medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso por meio de projeto de lei e teriam efeito somente sobre as contas de 2018.
MEDIDAS ECONÔMICAS – Confira as medidas que voltaram à mesa de discussão: 1) Criação de uma nova alíquota de imposto de renda para pessoa física – que poderia variar de 30% a 35% para salários acima de R$ 20 mil; 2) Cobrança de Imposto sobre os Dividendos – os rendimentos de empresas que declaram sobre o lucro presumido; 3) Revisão de desonerações; 4) Regimes especiais, como o Reintegra, que concentra os benefícios em um pequeno número de empresas.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Como se vê, o governo está mais perdido do que cego em tiroteio. Demonstra não ter noção real sobre o que está acontecendo na economia. Rodrigo Maia já sentiu o cheiro de fumaça e está tirando o corpo fora. Imediatamente caiu a ficha no Planalto e Temer desmentiu a informação que ele mesmo tinha dado. O assunto é da maior importância e vamos voltar a ele amanhã, com informações exclusivas, mostrando a desorientação do Planalto. (C.N.)


10 de agosto de 2017
Fernanda Calgaro
G1, Brasília

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