"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DITADOR VENEZUELANO CRITICA POSIÇÃO DE LÍDERES EM RELAÇÃO À SUSPENSÃO NO MERCOSUL

'NINGUÉM VAI NOS TIRAR MERCOSUL E ADOTAR MEDIDAS ILEGAIS', DECLAROU MADURO
PRESIDENTE DA VENEZUELA DEFENDEU PERMANÊNCIA DO PAÍS NO MERCOSUL E CRITICOU POSIÇÃO DE DIVERSOS LÍDERES NA AMÉRICA LATINA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu a permanência do país no Mercosul e criticou a posição de diversos líderes na América Latina, que estariam lutando contra governos populares. A crítica foi feita principalmente para os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Brasil, Michel Temer.

"Ninguém vai nos tirar Mercosul e adotar medidas ilegais como as que estão sendo tomadas", disse ele à Radio Rebeld, emissora argentina. A entrevista, entretanto, foi gravada antes do bloco anunciar sua decisão de expulsar o país.

Na avaliação de Maduro, é uma injustiça o que fazem com o país, na medida em que a Venezuela estaria contribuindo mais com o bloco do que os próprio fundadores. "Não é hora de expulsar um membro. É hora de nos unirmos", disse.

O Mercosul decidiu ontem (5) suspender a Venezuela do bloco por rompimento da ordem democrática, após a escalada da crise no país e a instalação da Constituinte, convocada pelo presidente Nicolás Maduro. A decisão foi anunciada durante reunião dos chanceleres de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, em São Paulo.

Sobre Temer, Maduro acusou o presidente brasileiro de participar de um golpe para chegar ao poder. Além disso, Maduro destacou a baixa popularidade de Temer nas pesquisas de satisfação com o governo.

A maior desavença aparenta ser com o presidente argentino, que tem feito duras críticas ao governo de Maduro e, inclusive, pediu a retirada do país do Mercosul. "É uma obsessão que o Macri tem com a Venezuela. Quem dera ele tivesse essa obsessão para gerar empregos na Argentina".

O líder venezuelano voltou a se defender da oposição, que ele diz estar apenas buscando levar a Venezuela ao caos. (AE)



07 de agosto de 2017
diário do poder

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