"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 21 de maio de 2017

JBS COMPROU POR R$ 43 MILHÕES APOIO DE RENAN E 4 SENADORES À REELEIÇÃO DE DILMA

RENAN LEVOU R$ 9,3 MILHÕES QUANDO ERA PRESIDENTE DO SENADO

O lobista da JBS, Ricardo Saud, disse em depoimento que a empresa de Joesley Batista comprou por R$ 43 milhões cinco senadores em 2014, a pedido do ministro Guido Mantega (Fazenda), para garantir o apoio do PMDB à reeleição de Dilma Rousseff.

O acerto da propina foi fechado na residência oficial do então presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que Saud freqüentava assiduamente, organizando pessoalmente churrascos com carnes e bebidas finas.

Dos R$ 43 milhões da propina, Renan ficou com a maior parte (R$ 9,3 milhões). Eduardo Braga (AM), Jader Barbalho (PA) e Eunício Oliveira (CE), atual presidente do Senado, teriam levado R$ 6 milhões cada. Valdir Raupp (RO) ficou com R$ 4 milhões.

O lobista disse haver relatado esses pagamentos a Michel Temer: "O Joesley me entregou um bilhete, depois de uma reunião com Guido. Eu fui lá, no sábado à tarde, no Michel Temer, e mostrei isso a ele. Ele ficou muito indignado, porque estava perdendo o controle do PMDB."


21 de maio de 2017
diário do poder

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