A Revolução das Ratazanas
Paralisação dos principais meios de transportes nas grandes cidades. Interrupção das principais vias urbanas com barreiras incendiadas – ferindo o direito de ir e vir da maioria das pessoas. Passeatas com jovens estudados nas artes da agitação popular, protegidos por “milicianos”, misturando protestos contra o governo, palavras de ordem e algum tema da ordem do dia. Provocações a Policiais, até que algum deles perca a cabeça e parta para a porrada contra “algum inocente”. Incêndios em ônibus e carros oficiais (de preferência da Polícia). Tudo com cobertura da chamada “mídia ninja”, fotografando, filmando e difundindo em tempo real nas redes sociais.
Desenhar é preciso para melhor entender o espetáculo criminoso de radicalismo na Greve Geral de 28 de abril de 2017. O evento foi uma parceria bem sucedida entre o sindicalismo retrógrado e facções criminosas narcoterroristas. Sim, elas existem no Brasil, operando como uma organizada empresa informal que lava dinheiro do comércio ilegal de armas e drogas, presta “serviços de segurança”, promove ações pontuais de terror urbano ou rural e, a cada eleição, ainda ajuda comprar votos (com grana ou na base da pura coerção). O mais interessante é que todos estes parceiros agem sob motivação comum. Fazem questão de autoproclamar que são da “esquerda revolucionária”.
A disfunção social é grave no Brasil, mas o fenômeno é mundial. A intolerância, os extremismos ideológicos/religiosos e as atitudes radicais nos ambientes sociais - temperados por disfarces como o “politicamente correto” e o “direito à livre manifestação doa a quem doer” – transformam o mundo em um ambiente beligerante, inseguro e perigoso, no qual a paz social é cada vez mais uma distante utopia. Gastamos mais tempo e dinheiro focando em “repressão” – e menos em busca de pactos de civilidade.
O caos se potencializa em um país como o Brasil, ignorante, violento e improdutivo, à beira de explosões sociais, sob hegemonia do Crime Institucionalizado. Vale repetir: Nossas “zelites” e as “massas marginais” cultivam uma paixão pelo autoritarismo e pela submissa dependência aos poderes estatais. A livre iniciativa produtiva é sabotada pela mentalidade “senhorial-escravagista” daqueles que preferem viver ou sobreviver encastelados no topo ou na periferia da gigantesca, custosa e cartorial máquina estatal.
O pragmatismo cínico domina as relações sociais, políticas e econômicas. A sociedade é conduzida por excessivos regramentos – obedecidos por conveniência ou na base da coerção - e não por consciência moral. Esse ambiente facilita a ação dos extremistas profissionais. É preciso insistir: O espectro do radicalismo ronda o Brasil, com grandes chances de “evoluir” para uma explosão incontrolável de violência que pode nos levar à desintegração, no médio e longo prazos.
A tendência é que se repitam, com mais freqüência, espetáculos dantescos como os deste pré-feriadão do “Dia do Trabalho”. Apesar das lava jatos da vida, o Crime Institucionalizado está longe de perder sua hegemonia no Brasil. Aguardemos novas manifestações ousadas da bandidagem mequetrefe, que opera na periferia do sistema de corrupção da máquina estatal Capimunista Rentista. Os políticos canalhas, verdadeiras ratazanas sociais, querem que pouco ou quase nada mude...
Eis o drama brasileiro. A maioria quer mudanças estruturais. Mas isto não será fácil. A cultura da bandidagem prevalece forte no cenário. Ainda não se tem certeza de quem será a hegemonia do processo. Por enquanto, o Crime Institucionalizado leva vantagem, por sua altíssima capacidade de reinvenção. Sorte que o jogo é jogado, e está apenas começando. É recomendável não repetir erros do passado.
Lula pequeno
Brinca não, $talinácio
Retorno sempre
Apanhados
Sonho dourado
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
30 de abril de 2017
30 de abril de 2017
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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