"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 31 de março de 2017

ADIVINHEM QUEM É ESTA MULHER QUE APARECE NA FOTO ABRAÇADA COM CABRAL




A fotografia está bombando na internet e ninguém sabe quem foi o autor. Confraternizando com o então governador Sérgio Cabral, aparece a ministra Maria Thereza Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, que na semana passada concedeu à ré Adriana Ancelmo Cabral o benefício da prisão domiciliar. Mas se você reparar bem, vai perceber que se trata de uma fotomontagem de rara perfeição.

A mulher, na verdade, é a própria Adriana Ancelmo, que artisticamente se transforma na ministra do STJ pelo milagre do programa Photoshop, habilmente manejado por um desses artistas da nova tecnologia.

LIÇÕES DE EIKE – A fotografia verdadeira foi feita na noite de autógrafos do empresário Eike Batista, que lançou uma biografia autoelogiosa “O Xis da Questão” (ed. Sextante), escrita pelo jornalista Roberto D’Avila, que conhece Eike há muito tempo e foi seu consultor durante oito anos.

Na obra, curiosamente Eike dá lições aos empresários e explica alguns dos conceitos que utiliza, como o de “visão 360º” – que busca analisar um negócio repetidas vezes, por todos os ângulos - e o de “stop loss”, que prega a interrupção de um negócio deficitário ainda em seu início. 
Pena que não tenha seguido as próprias lições. Se o fizesse, não estaria hoje fazendo planos para o futuro dentro de uma cela coletiva na penitenciária de Bangu.

Cabral não se deu ao trabalho de ler o livro do amigo e financiador. Se tivesse aprendido a “visão 360º” e o “stop loss”, também não estaria atrás das grades e poder voltar a andar de bicicleta em Paris com seus amigos da “turma do Guardanapo".

Quanto à foto verdadeira, o flagrante mostra a felicidade com que o Casal 171 da política exibia o livro biográfico do Empresário 171 da economia. 
Como dizia o velho bordão do humorista Brandão Filho no programa “Balança Mas não Cai”, na Rádio Nacional, que depois fez sucesso na TV, realmente “rico ri à toa”.

31 de março de 2017
Carlos Newton

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