Relator do caso que julga a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin votará contra a separação das responsabilidades da petista e do peemedebista. De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, Benjamin está preparando um voto duro, no qual vai deixar claro que o entendimento do tribunal sempre foi pela chapa una, sem divisão entre presidente e vice. Ainda segundo o colunista, o ministro tem dito, em conversas com interlocutores, que seria um “descalabro” e um “casuísmo” dividir a chapa.
ESTRATÉGIA DE DEFESA – A separação das responsabilidades, de modo a abrir a oportunidade de punir apenas Dilma Rousseff, deixando Michel Temer de fora de eventual decisão, é uma das estratégias da defesa do atual presidente. Se isso prevalecer, Dilma poderia perder os direitos políticos sem que Michel Temer tenha que deixar o Palácio do Planalto.
A situação de Dilma e Temer se complicou na última semana, após Herman Benjamin decidir que irá ouvir delatores da Odebrecht no processo. A expectativa é a de que as novas testemunhas confirmem as suspeitas sobre o uso ilegal de recursos na campanha de 2014.
DEPOIMENTOS FINAIS – No último dia 23, Benjamin marcou pra o próximo dia 2 os depoimentos dos executivos Benedicto Barbosa da Silva e Fernando Reis, respectivamente ex-presidente da construtora Odebrecht e ex-presidente da Odebrecht Ambiental.
O processo que tramita no TSE apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014. Segundo o procurador geral da República, Rodrigo Janot, Benedicto e Fernando também relataram fatos relacionados à campanha de 2014. Benjamin já havia decidido ouvir em plena quarta-feira de cinzas, o herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba. O ministro também remarcou os novos depoimentos dos ex-diretores Cláudio Melo Filho e Alexandrino Alencar. Eles serão ouvidos na próxima segunda-feira.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia não é de Lauro Jardim, mas de seu companheiro Guilherme Amado. Com Bruno Góes e Clarissa Stycer, eles formam um grupo sensacional. A coluna liderada por Jardim (ex-Radar da Veja) dá importantes notícias em estilo telegráfico, sempre com absoluta exclusividade e que servem de pauta para os jornais, com aconteceu nessa matéria de O Tempo. A coluna acerta, pelo menos, 99% dessas informações exclusivas. Curiosamente, errou justamente na estréia de Jardim em O Globo, quando anunciou que Fábio Luís, o filho/fenômeno de Lula, estava sendo investigado por ter recebido R$ 2 milhões. O colunista pediu desculpas publicamente, atitude que poucos jornalistas tomam. Mas a notícia tinha procedência, porque o investigado pelos R$ 2 milhões era outro filho de Lula, o Luís Cláudio, que hoje é réu da Operação Zelotes junto com o pai. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A notícia não é de Lauro Jardim, mas de seu companheiro Guilherme Amado. Com Bruno Góes e Clarissa Stycer, eles formam um grupo sensacional. A coluna liderada por Jardim (ex-Radar da Veja) dá importantes notícias em estilo telegráfico, sempre com absoluta exclusividade e que servem de pauta para os jornais, com aconteceu nessa matéria de O Tempo. A coluna acerta, pelo menos, 99% dessas informações exclusivas. Curiosamente, errou justamente na estréia de Jardim em O Globo, quando anunciou que Fábio Luís, o filho/fenômeno de Lula, estava sendo investigado por ter recebido R$ 2 milhões. O colunista pediu desculpas publicamente, atitude que poucos jornalistas tomam. Mas a notícia tinha procedência, porque o investigado pelos R$ 2 milhões era outro filho de Lula, o Luís Cláudio, que hoje é réu da Operação Zelotes junto com o pai. (C.N.)
28 de fevereiro de 2017
Deu em O Tempo
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