"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

EUA PODEM REPOR COREIA DO NORTE NA LISTA DO TERRORISMO MUNDIAL

MORTE DE MEIO-IRMÃO DE DITADOR NORTE-COREANO ALERTA CONGRESSO

KIM JONG UN OBSERVA MÍSSIL (FOTO: KCNA/AFP)

O aparente assassinato de Kim Jong Nam a pedido do seu meio-irmão, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, está fortalecendo o entendimento, entre congressistas de ambos os partidos nos Estados Unidos, para recolocar o país como um patrocinador do terrorismo, uma designação retirada nove anos antes.

Caso os EUA adotem a medida, o isolamento cresce sobre o líder norte-coreano, complicando assim qualquer tentativa diplomática para barrar seus programas de mísseis balísticos e nuclear.

Washington manteve a ditadura norte-coreana durante duas décadas na lista negra do terrorismo, após o regime alvejar uma aeronave sul-coreana em 1987, deixando 115 mortos. O presidente George W. Bush retirou a designação em 2008 para facilitar uma negociação para o envio de ajuda em troca de desarmamento. A concessão se mostrou de pouco valor, porque as conversas entraram em colapso pouco depois e nunca foram retomadas.

Atualmente, os EUA consideram apenas o Irã, o Sudão e a Síria como patrocinadores do terrorismo. Para impor tal condição, o Departamento de Estado necessitaria determinar que o país "repetidamente" ajudou apoio a ações de terrorismo. Em junho do ano passado, o governo afirmou que a Coreia do Norte "não é conhecida por ter patrocinado nenhum ato de terror" desde o ataque de 30 anos atrás.

ESTOPIM

MORTE DE MEIO-IRMÃO DE DITADOR DESPERTA SUSPEITAS

A morte do irmão exilado de Kim Jong Un pode mudar esse cenário. Segundo investigações preliminares, duas mulheres se aproximaram e borrifaram um líquido em Kim Jong Nam na segunda-feira, no aeroporto internacional da Malásia. Ele morreu pouco depois.

A polícia da Malásia prendeu um quarto suspeito de ter participado do suposto assassinato do meio-irmão do presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmaram autoridades na noite da sexta-feira (17).

O suspeito foi identificado como Ri Jong Chol, um homem norte-coreano de 46 anos. Ele teria participado do plano de assassinato de Kim Jong Nam, que, segundo a Coreia do Sul, teria sido orquestrado a pedido do próprio irmão.

"Nunca deveríamos ter retirado a Coreia do Norte da lista", afirmou o deputado democrata Brad Sherman.

O presidente Donald Trump prometeu "lidar" com a Coreia do Norte, mas não disse como. Ainda é incerto se o governo pretende iniciar negociações com o regime, que pretende ser tratado como uma potência nuclear. Democratas e republicanos, nesse ínterim, querem aplicar sanções ao país e pressionar a China a jogar mais duro com seu vizinho problemático. (Com Associated Press)



19 de fevereiro de 2017
diário do poder

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