O Rio de Janeiro está vivendo ambiente parecido com revolução francesa. Helicópteros sendo derrubados, ex-governadores indo para cadeia, muitos tumultos na rua, com o estado e suas instituições em falência. Não tenho nenhuma procuração para defender o ex-governador Garotinho (para mim, na verdade, ele muitas vezes se comportava mais como um molequinho), mas de certa forma dou razão para a Rosinha, ao reclamar que está sendo desproporcional a punição ao seu marido em relação ao outro meliante, esse sim, um “molequinho” muito mais ladrão e irresponsável.
Garotinho é criticado e agora acusado de prática da pior espécie de politica rastaquera, um clientelismo bem horroroso que deixa milhares e até mesmo milhões de desvalidos a mercê de esmolas oficiais.
Já o outro molequinho, o Serginho Cabralzinho Filhinho, como bem gosta de dizer o Helio Fernandes, roubou bilhões, é o maior responsável por todos os descalabros que levaram o estado do Rio de Janeiro à falência.
DO TIPO COVARDE – Cabralzinho não apenas parecia e se comportava como um moleque irresponsável, mas provou ser realmente isso e do pior tipo possível, daqueles covardes que fogem da responsabilidade e deixam a bomba explodir nas mãos dos outros.
E não foi só por atitudes de moleque, tais como a bebedeira ao lado da cantora Madonna, quando se comportou como se fosse um fã adolescente, quando estava no papel de autoridade pública máxima do Estado, e também na palhaçada dos guardanapos em Paris.
Agora esse mesmo povo que elegeu e reelegeu esse moleque, bem como seu sucessor, é que vai pagar as contas. Apesar de não morar no Estado do Rio, eu também terei que pagar, através do aumento das contas de energia na propriedade que tenho em Angra e também na absurda e inconstitucional taxa de incêndio que só existe no Estado do Rio de Janeiro.
PEZÃO É CÚMPLICE – Viram que praticamente não me referi ao Pezão nem muito menos ao Dornelles! A bem da verdade, o Pezão é no máximo um cúmplice e o Dornelles, até prova em contrário sempre me pareceu ser um homem digno. Eles simplesmente ficaram com a bomba armada por Cabralzinho que agora está explodindo nas mãos deles.
Cariocas e fluminenses, aprendam de uma vez por todas: recursos dos royalties do petróleo jamais devem ser usados para cobrir despesas correntes, tais como salários e custeio, deverão ir integralmente para fundos de investimento em infraestrutura, saneamento básico, educação, saúde e segurança pública. E também para abatimento de dívida pública, sempre que possível. E daqui para frente aprendam a gritar e questionar toda vez que for dada anistia e renúncia fiscal para empresários do tipo eikes batistas da vida.
21 de novembro de 2016
Willy Sandoval
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