RUSSOMANNO É RETIRADO DE AVIÃO APÓS RECUSAR REVISTA EM RAIO-X
ELE SE RECUSOU SER SUBMETIDO A REVISTA, COMO QUALQUER CIDADÃO
O candidato derrotado a prefeito de São Paulo, deputado Celso Russumanno (PRB), protagonizou vexame nesta terça-feira (11), no aeroporto JK, de Brasília. Ele se recusou a submeter sua bagagem de mão ao raio-x, alegando ser um parlamentar, e embarcou no voo 6628, da Gol.
A carteirada não funcionou como esperado pelo parlamentar e a discussão prosseguiu com os ânimos cada vez mais exaltados até que dois policiais foram acionados para retirá-lo do avião e continuar a conversa em local mais reservado.
A confusão trouxe consequências para todos os passageiros, obrigados a esperar por mais de 40 minutos até que o deputado fosse submetido à vistoria e retornasse ao seu assento.
Russomano não é o primeiro deputado a se considerar acima das regras internacionais de segurança de voo, em 2012, o deputado Paulo Maluf também protagonizou caso parecido, mas, apesar de resistir, acabou obrigado a render-se à revista.
A Câmara dos Deputados confirmou que deputados federais “não têm qualquer tipo prerrogativa” que impeça a revista. "São cidadãos como qualquer outro", explicou a assessoria.
12 de outubro de 2016
diário do poder
ELE SE RECUSOU SER SUBMETIDO A REVISTA, COMO QUALQUER CIDADÃO
DEPUTADO TENTOU CARTEIRADA, MAS ACABOU ESCOLTADO POR POLICIAIS FEDERAIS |
O candidato derrotado a prefeito de São Paulo, deputado Celso Russumanno (PRB), protagonizou vexame nesta terça-feira (11), no aeroporto JK, de Brasília. Ele se recusou a submeter sua bagagem de mão ao raio-x, alegando ser um parlamentar, e embarcou no voo 6628, da Gol.
A carteirada não funcionou como esperado pelo parlamentar e a discussão prosseguiu com os ânimos cada vez mais exaltados até que dois policiais foram acionados para retirá-lo do avião e continuar a conversa em local mais reservado.
A confusão trouxe consequências para todos os passageiros, obrigados a esperar por mais de 40 minutos até que o deputado fosse submetido à vistoria e retornasse ao seu assento.
Russomano não é o primeiro deputado a se considerar acima das regras internacionais de segurança de voo, em 2012, o deputado Paulo Maluf também protagonizou caso parecido, mas, apesar de resistir, acabou obrigado a render-se à revista.
A Câmara dos Deputados confirmou que deputados federais “não têm qualquer tipo prerrogativa” que impeça a revista. "São cidadãos como qualquer outro", explicou a assessoria.
12 de outubro de 2016
diário do poder
NOTA AO PE DO TEXTO
O espetáculo fala por si mesmo. Porque é um simples deputado, eleito pelo povo, sente-se acima desse mesmo povo que o elegeu. Sente-se acima das normas e das leis internacionais, como se fosse superior aos pobres mortais que ficam na fila e submetem-se as regras legais de segurança.
Mas ele não! Ele é deputado! E por causa dessa arrogância, atrasa o voo em 40 minutos, prejudica os passageiros embarcados, e paga o vexame de ser retirado da aeronave.
Incrível que ainda existam pessoas que insistam em se sentir acima do bem e do mal. Agrava-se mais ainda por se tratar de um homem público, que deveria assentir no cumprimento da Lei.
Que bobabem eu escrevi, né? A Lava Jato está aí provando a decência dos homens públicos...
Exatamente por se sentirem acima da Lei, é que estamos mergulhados numa gigantesca crise social, ética e econômica.
Uma crise que apresenta um lado importante, apesar de tudo o que estamos assistindo: o Brasil está se livrando não apenas de bandidos do colarinho branco (ou preferiria de colarinho encardido!), como iniciando o processo de acabar com a impunidade de poderosos políticos e empresários.
Doa a quem doer, a saúva da corrupção começa a ser punida.
Resta acabar com as estatais, iniciando a caminhada da privatização.
Não será o fim da corrupção, mas já é um começo...
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