"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 30 de abril de 2016

JANAÍNA PASCHOAL CORAÇÃO VALENTE




Bem meus caros, acredito que a maioria de vcs, meus três leitores, assistiu ou a totalidade ou parte da defesa que os Advogados Janaína Paschoal e o jurista Miguel Reale Júnior fizeram diante do senado fedemal.
Bem, certo que o circo de horrores da câmara se reapresentou no senado, em menor número de membros, a função no senado foi um pouco menos bizarra, mas foi.
A falta de educação, postura, respeito e de ética dos senhores senadores é de dar no saco. Impressionante o quanto se conversa durante os depoimentos, o quanto não se presta atenção nos oradores, e o quanto fazem de conta que são probos e éticos.
Um circo!!!
Tá certo que quem é a favor dos chutes naquela bunda magra da Jumenta não teriam muito interesse em ficar assistindo aos depoimentos uma vez que nada fará mudar seus votos.
A obrigação mesmo ficou a cargo dos bate paus vermelhos que tentaram de todas as formas atrapalhar o começo da sessão e após tentaram desconstruir a imagem de Janaína, aquela velha e conhecida tática dos PTralhas em assassinar reputações.
Mas, pegaram pela proa uma pessoa preparada, inteligente e que sabe o que fala, resultado... Janaína moeu os ratos vermelhos. Principalmente Gleisi Narizinho, que mostrou o quanto é burra, e uma tal Fátima Bezerra que se diz professora, mas fala "MUTCHO". Entre outros.
O despreparo dos PTralhas é visível, com defensores desse naipe a Jumenta tá phudida. Eles só querem palanquear, pensam em aparecer e destruir reputações, e quando pegam alguém acima da média levam coro grosso, é patético. Lembrem que o Eduasno CUnha é uma inteligência do mal e bateu bonito nos Ratos Vermelhos que até então estavam acostumados a lidar com os "mortandeleiros".
TODOS os senadores pró Jumenta são de uma falta de postura, de educação e de cultura que chega a ser preocupante, mas esperar o que de eleitores burros? Voto em gentinha. E da nisso, são massacrados sem dó.
A sessão foi marcada pelo brilhantismo de Janaína e o pensamento sofrível da PTralhada, quando faltam os argumentos para defender, passam a tentar acabar com a reputação do adversário. Vimos isso límpido e claro na sessão. Os Ptralhas não tem ética, pensam apenas em se manter mamando nas gordas tetas do estado e se para isso for preciso matar, eles matam.
Durante a sessão ví uma Janaína emotiva, defendendo sua posição com total paixão, e sabendo do que falava.
Não gosto muito dos trejeitos, caras e bocas da moça, acho sua postura teatral demais, mas ela é isso, então respeitemos. Assim como eu respeito a burrice dos PTralhas, tem coisas que é melhor aceitar.
Quando o Jurista Miguel Reale se retirou da sessão achei estranho, deixar Janaína sozinha diante dos Ratos Vermelhos poderia ser perigoso, mas o velho jurista sabia que a moça ia dar conta do recado. E deu. Com um brilhantismo e segurança que assustou o submundo do esgoto Vermelho.
Foram mais de sete horas de depoimento e ela massacrou a Vermelhada, chegou a dar dó.
Sabemos que o impixa da Jumenta é líquido e certo. Decretando assim o fim do PT, o Brasil precisava se livrar desse atraso ideológico burro para tentar se lançar novamente ao segundo mundo, pois ainda estamos no terceiro.
Alguns senadores correram em socorro da advogada contra os raivosos e fieis cães vermelhos, mas não era necessário, ela deu conta do recado enfiando alguns rabos no meio de pernas. Se eu fosse a Gleisi, pediria para sair e sumiria do planeta depois das inviesadas respostas que recebeu de Janaína. Só que PTralha que se prese não sente vergonha em ser imbecil, então...
A única que é um pouco mais esclarecida é aquela Comuna da Vainessa Graziotin, a mulher parece uma boneca de vudú, só que tem um pouco mais de preparo que o restante dos Vermelhos, mesmo assim não foi páreo para a advogada.
Pegaram o que havia de pior na militância e elevaram ao senado, resultado, um circo de vergonha alheia!!
Enfim...
Janaína Paschoal deu a mostra de que aquela velha propaganda pré eleitoral que chamava a Jumenta de "Coração valente" era apenas uma construção de marqueting, pois para ser uma verdadeira coração valente precisa ter amor e saber o que faz, encarar os desafios, ter inteligência de sobra e não "Temer" hehehe... os adversários..
Esse é o problema do PT, eles chamam de intelectuais pessoas que terminaram o ensino médio.
Huáhuáhuá!!!!

Em tempo:
tenho lido nas redes sociais que os PTralhas caso a Jumenta leve os pé no rabo que todos esperamos irão renunciar em bloco.
Não acreditem nisso!!!
PTralha não larga o osso nem a pauladas e também não irão renunciar para perder o foro privilegiado e caírem nas mãos do Eminente Sérgio Moro.

Janaína é a verdadeira Coração Valente do povo Tupiniquim.



30 de abril de 2016
o mascate

CONTA DE LULA NO HOTEL ROYAL TULIP ESTÁ CHEGANDO A R$ 1 MILHÃO



Reprodução de aluizioamorim.blogspot.com
Nas últimas semanas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem se dedicado a uma atividade pouco republicana: evitar a queda da presidente Dilma Rousseff, aprovada pela Câmara dos Deputados e amparada em preceitos constitucionais. Em sua sanha desesperada, Lula reúne-se com velhos camaradas, conspira ao lado de integrantes relutantes do governo, urde tramas mirabolantes para conter o naufrágio do projeto petista.
Na esperança de que as tramoias surtam algum efeito, Lula se aboletou no Royal Tulip, hotel localizado a menos de 1 km do Palácio do Alvorada, a residência oficial de Dilma. Por si só, a proximidade com o Alvorada é uma afronta ao processo de impeachment. Afinal, apenas alguns poucos metros separam o comando da nação de um QG que tem o objetivo de buscar apoio, de forma nem sempre republicana. Mas há outro motivo que causa ainda mais indignação. Lula e seus asseclas têm gastado uma pequena fortuna para manter o aparato. Quem paga essa conta?
QUASE R$ 1 MILHÃO
De acordo com informações obtidas por ISTOÉ junto a funcionários do hotel, desde que Lula se instalou no Tulip, há pouco mais de um mês, as despesas superam R$ 800 mil. Apenas a unidade que Lula ocupa tem 76 m². Ela conta com quarto e sala separados e varandas com vista para o Lago Paranoá e a piscina.
Na antessala, uma suntuosa mesa de reuniões para 6 pessoas é o lugar preferido para os conchavos entre petistas. Além da suíte presidencial de Lula, outras três acomodações são ocupadas por sua entourage.
A turma toda, composta por mais de uma dezena de pessoas, entre assessores, seguranças e companheiros petistas, faz todas as refeições no local, elevando a conta em alguns milhares de reais.
ORIGEM DO DINHEIRO
Não foi esclarecida a origem do dinheiro para bancar essa gastança. A história é nebulosa. Procurado por IstoÉ, o Instituto Lula recusou-se a responder sobre os gastos com a hospedagem. Já o Royal Tulip declarou que não fornece informações sobre hóspedes. Como nos finais de semana Lula vem para São Paulo, há despesas também com o deslocamento aéreo em jatinhos particulares.
Durante muito tempo, Lula usou a aeronave privada de Walfrido dos Mares Guia, um dos seus ex-ministros, para fazer deslocamentos Brasil afora. Há alguns dias, Mares Guia negou que, na última semana, tenha cedido a aeronave.
Para ir conspirar em Brasília, em pelo menos duas ocasiões Lula viajou a bordo de um Cessna prefixo PR-LFT. A aeronave está registrada em nome da Global, empresa de táxi aéreo. A Global não divulga detalhes de seus negócios. ISTOÉ apurou que um voo de ida e volta entre São Paulo e a capital do País a bordo de um jatinho tipo Cessna custa cerca de R$ 40 mil.
SEM DEIXAR RASTROS
Lula tomou uma série de medidas para não deixar rastros de sua operação em Brasília. Escaldado por experiências anteriores, mandou cobrir as câmeras de vigilância do andar de sua suíte. Ele certamente se lembrou do episódio com José Dirceu, que, às vésperas de ser preso, também montou um QG em um hotel brasiliense para receber ministros e diretores da Petrobras. Cenas dos encontros foram gravadas pelas câmeras de segurança, e imagens constrangedoras acabaram exibidas na TV.
Na semana mais intensa de sua estadia, a que antecedeu a votação do impeachment, Lula proibiu que os visitantes fossem encontrá-lo com celulares. É que ele tinha aprendido outra valiosa lição. O senador Delcídio do Amaral acabou preso depois de ter uma conversa sua gravada por um aparelho de celular, na qual discutia um plano de fuga do Brasil do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
As restrições impostas por Lula incomodam outros hóspedes do Tulip, que não admitem ter sua segurança comprometida pela ausência de câmeras e pela presença ostensiva de leões de chácaras petistas. Alguns deles ficam circulando no lobby do hotel para monitorar a movimentação de curiosos.

30 de abril de 2016
Marcelo Rocha
IstoÉ

PMDB LANÇA PROGRAMA DE GOVERNO

VEJA teve acesso ao documento do partido do vice-presidente Michel Temer, que será apresentado na próxima semana e fala sobre suas metas sociais

Programa ainda pode sofrer pequenas alterações até a divulgação oficial na próxima semana(Heitor Feitosa/VEJA.com)


O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, já tem pronto o seu programa de governo. Depois de divulgar em novembro um manifesto econômico liberal, Uma Ponte Para o Futuro, o partido vai apresentar oficialmente na próxima semana um novo documento, intitulado A Travessia Social, com suas metas sociais. 
VEJA teve acesso ao texto, que ainda pode sofrer pequenas alterações. Um ponto se destaca: ao contrário do programa anterior, mais genérico, o PMDB agora fala claramente no que vai fazer ou lançar. É a fala de quem já se vê no poder.

Clique e confira, na íntegra, o programa de governo do PMDB


O programa, em seu início, anuncia: "O primeiro dever do governante é falar sempre a verdade. E reconhecer e compreender os problemas com que têm de lidar."

O documento então traça os principais compromissos que Temer terá com a população. No que diz respeito à crise enfrentada pelo país, ele informa: "Estamos diante de dois círculos viciosos que precisam ser rompidos. 
O primeiro diz respeito ao crescimento econômico e ao equilíbrio fiscal. 
O outro círculo vicioso é mais complexo, com três elementos: nível de atividade econômica, situação fiscal e políticas sociais. Fala ainda de "objetivos sagrados" a serem estabelecidos. A saber: "Preservar o bem-estar dos 40% mais pobres e, adicionalmente, elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres - 10 milhões de pessoas - para as quais têm sido mais desafiador promover a inclusão social e produtiva." 

O documento assume compromisso explícito com a manutenção de programas que, segundo o PT, seriam descartados com a interdição de Dilma Rousseff, tais como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec - que o PMDB descreve como "bem desenhados", mas mal geridos ou tornados ineficazes pela crise econômica.

O programa dá atenção ainda à saúde. Diz que: 
"O Governo deve implantar um cartão de Saúde, pessoal e intransferível, atribuído a qualquer brasileiro desde o nascimento para o seu acesso à rede de saúde, com um conjunto de direitos e deveres definidos. A informação relacionada no cartão vai conter a história clínica da pessoa, com acesso restrito a ela e ao médico de família. Será o início de um grande choque de gestão no sistema".

E segue, ainda sobre a saúde: 
"É necessária uma política de remuneração dos provedores e unidades de saúde, associada ao desempenho e à qualidade do serviço prestado, aplicável aos estabelecimentos públicos e privados"

O programa abraça também a educação, e afirma centrar-se em linhas como: 
"Prioridade para o ensino fundamental e médio, foco na qualidade do aprendizado e na sala de aula, maior presença do Governo Federal no ensino básico", entre outras.

O texto do PMDB se concentra, por fim, no que ele chama de "A Regeneração do Estado". 
O partido diz que vai apoiar a continuidade das ações da Operação Lava Jato e que "um Brasil ético pede ainda que um novo governo reforce o papel institucional da Controladoria Geral da União, órgão fundamental para investigar e coibir os casos de corrupção no Estado; assegure recursos para o bom desenvolvimento dos trabalhos da Polícia Federal e da Receita Federal, órgãos fundamentais no combate ao crime".

30 de abril de 2016
Veja

DILMA É UMA SUBVERSIVA DA ORDEM DEMOCRÁTICA: TEM DE RESPONDER POR SEUS ATOS



Governo decide sonegar informações a Temer e enfiar a mão no caixa; é a política da terra arrasada.

O PT tem uma essência golpista. Está na sua alma. Está no seu DNA. Está na sua essência. O partido já sabe que não há mais como salvar o mandato da presidente Dilma Rousseff. Então se organiza para as várias formas de retaliação.

Há muito escrevi aqui que a tese do “golpe” tem um propósito: poder organizar ações de sabotagem como se fossem atos de resistência. E, obviamente, não são.

Já sabemos que os ditos movimentos sociais pretendem infernizar a vida do país. Vamos ver até onde pretendem chegar. Dilma e seus assessores agora tramam coisas ainda mais perversas.

Os petistas já disseram que não haverá nenhuma forma de transição para a gestão Michel Temer. A ideia é deixar o vice-presidente no mais absoluto escuro, sem dados sobre a real situação do governo.

Mais: também estudam acelerar a liberação de verbas para os ditos “programas sociais”. Ou por outra: Dilma decidiu enfiar a mão do caixa e sonegar informações.

É claro que isso caracteriza dois crimes: de responsabilidade e de improbidade.

Cabe indagar onde anda o Ministério Público Federal a essa altura. Dilma vai perder o mandato por ter violado o Inciso VI do Artigo 85 da Constituição: atentado contra a Lei Fiscal. Desde, no entanto, que a denúncia contra ela começou a tramitar na Câmara, já cometeu mais uma penca deles.

E é evidente que isso não pode ficar impune.

Lembro que, enquanto o Senado não aprova a julga a não a “impicha” de vez, ela segue sendo presidente da República, só que afastada. E, como tal, tem de responder por seu atos.

Dilma é hoje uma subversiva da ordem democrática.



30 de abril de 2016
Reinaldo Azevedo

DILMA E LULA QUEREM SABOTAR O GOVERNO TEMER E INCENDIAR O PAÍS


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Reprodução de fotomontagem da revista IstoÉ
A tática é velha, surrada e remete a Roma antiga. Tal como o imperador Nero fez com a capital ocidental do Império, para depois atribuir a culpa aos cristãos, o PT pôs em marcha, nos últimos dias, o que internamente chamou de “política de terra arrasada”. Orientados pelo ex-presidente Lula, com o beneplácito da presidente Dilma Rousseff, e inflamado por movimentos bancados pelo governo, o partido resolveu tocar fogo no País – no sentido figurado e literal. A estratégia é tentar inviabilizar qualquer alternativa de poder que venha a emergir na sequência do, cada vez mais próximo, adeus a Dilma.
A ordem é sabotar de todas as maneiras o sucessor da petista, o vice Michel Temer, apostando no quanto pior melhor. Mais uma vez, o PT joga contra os interesses do País. Não importa o colapso da economia, os 11 milhões de desempregados nem se a Saúde, a Educação e serviços essenciais à população, que paga impostos escorchantes, seguem deficientes. A luta que continua, companheiros, é do poder pelo poder.
REPETINDO NERO
Como Nero fez com os cristãos, a intenção dos petistas é de que a culpa, em caso de eventual fracasso futuro, recaia sobre a gestão do atual ocupante do Palácio do Jaburu. Só assim, acreditam eles, haveria alguma chance de vitória quando o Senado julgar, em cerca de 180 dias, o afastamento definitivo de Dilma.
Coerente com essa tática de guerrilha, a determinação expressa no Planalto é a de deletar arquivos e sonegar informações sobre a administração e programas para, nas palavras de Lula, deixar Temer “à míngua” durante o processo de transição. “Salvem arquivos fora do computador e a apaguem o que tiver na máquina. Em breve, a pasta será ocupada por um inimigo”, disse um auxiliar palaciano à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, fiel aliada de Dilma, na semana passada.
Nada mais antidemocrático para um partido que, nos últimos dias, posou como o mais democrata dos democráticos, a bradar contra fantasmas golpistas, que só existem mesmo na narrativa petista.
A GUERRA DE LULA
“Vamos infernizar o Temer. Agora é guerra”, conclamou Lula em reunião com Dilma na segunda-feira 25. No PT, tarefa dada é tarefa cumprida, principalmente quando o objetivo é o de promover arruaças e incendiar as ruas.
Na quinta-feira 28, coube aos soldados de Lula a tarefa de começar a colocar o plano em prática. Em pelo menos nove estados, movimentos como o MST e o MTST que, ultimamente, só têm fôlego e alguma capilaridade pelo fato de serem aquinhoados pelas benesses oficiais, puseram fogo em pneus e paralisaram estradas e avenidas, causando transtornos à população. Além do bloqueio de rodovias, os manifestantes planejam invasões de terras e propriedades privadas, onde o apogeu será o 1º de maio.
Sempre que acuado, o PT recorre a esse lamentável expediente. É a exacerbação do “nós contra eles” que, embora seja frágil para tirar o lulopetismo das cordas, é eficiente para mobilizar sua militância.
NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA
Não seria justo afirmar que o partido esteve sempre na contramão dos anseios e clamores da sociedade. Mas a retrospectiva mostra que em alguns momentos cruciais da história – sobretudo quando estiveram em baixa – os petistas não hesitaram em tomar posições polêmicas para alcançar os seus objetivos muitas vezes nada republicanos.
Em setembro de 1992, ao defender o impeachment do presidente Fernando Collor, o então deputado federal José Dirceu falou do alto da tribuna que o PT apresentaria uma agenda de reformas políticas e econômicas para o Brasil. Foram palavras ao vento.
O PT não só não embarcou na coalizão proposta por Itamar Franco, que assumira o lugar de Collor, como trabalhou incansavelmente, como faz agora, para inviabilizar o novo governo, desde pedidos de impeachment à ferrenha oposição feita contra o Plano Real, o pacote econômico de 1994 que proporcionou a estabilidade econômica do País e que, mais tarde, viria a beneficiar o próprio PT, ao criar o ambiente propício aos avanços sociais.
CONTRA TANCREDO
Em 1982, ano das primeiras eleições estaduais após o golpe de 1964, o partido atacou mais o candidato do PMDB, Franco Montoro, um dos expoentes do movimento das Diretas Já, do que o candidato apoiado por Paulo Maluf e pela ditadura militar. Em 1985, o PT se posicionou contra a eleição do mineiro Tancredo Neves para a Presidência, em eleição indireta na Câmara, orientando seus deputados a votar nulo. Quem descumpriu a determinação, foi expulso da legenda.
O texto da Constituição de 1988 também foi rechaçado pelo PT por Lula, com bem lembrou a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment contra Dilma, em sessão no Senado semana passada. “Os brasileirinhos devem acreditar nesse livro sagrado”, disse ela visivelmente emocionada e com a Constituição erguida. “Esse é um documento que o PT não assinou”, rememorou ela.
QUANTO PIOR, MELHOR
Como se vê, são fartos os episódios na história do partido que denunciam a postura do quanto pior, melhor. Mais recentemente, a legenda se opôs à criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), norma aprovada em 2000 que obrigou governantes a gastarem só o que arrecadam. É uma legislação muito elogiada, que representou uma mudança de paradigma na administração pública.
Não à toa, quinze anos depois de aprovada a LRF sem o endosso petista, a presidente Dilma foi condenada no TCU por contrariar a lei, ao incorrer nas pedaladas fiscais – ironicamente o principal mote do pedido de impeachment.
ATÉ NO EXTERIOR
As ações do PT na tentativa de sabotar o País extrapolam as nossas fronteiras. Nas últimas semanas, o partido usou a máquina pública para tentar disseminar informações falsas a Países e organismos estrangeiros a respeito do processo de impeachment, com o objetivo de deslegitimar o futuro governo. O ponto alto, e mais inacreditável, foi quando Dilma, depois de mencionar a “grave situação”, e contraditoriamente, afirmar ser o Brasil uma democracia vigorosa, em evento na ONU, pediu a expulsão do País do Mercosul, caso seja confirmado o seu afastamento.
Em grave atentado contra a soberania nacional, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, formalizaram o pedido em encontro com o secretário-geral da Unasul. Nunca antes na história, um chefe de Estado ou de governo solicitou graves sanções contra o seu próprio País. Mas, no governo do PT, tudo virou possível.

30 de abril de 2016
Marcelo Rocha
IstoÉ

NILO BATISTA ABANDONA A DEFESA DE LULA ALEGANDO "CONFLITO DE INTERESSE"


Nilo Batista foi contratado por Lula recentemente (Foto: Alan Marques/Folhapress e Renato Mendes/Brazil Photo Press / Pacific Press/Image by © Pacific Press/Corbis)
Reprodução de fotomontagem da IstoÈ


















O escritório do criminalista Nilo Batista deixou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por entender que há “impedimento” e “uma suposição de conflito de interesse” com outros clientes. 
Leia-se: Petrobras e Sete Brasil, ambas interessadas nas investigações da Lava Jato.
O rompimento ocorreu logo após a coluna Expresso revelar em fevereiro que, ao assumir a defesa de Lula, o escritório de Batista mantinha quatro contratos com a Petrobras, pelos quais recebeu R$ 8,8 milhões. 
Na ocasião, o escritório de Nilo Batista negou conflito de interesse. Mas, dentro da estatal, advogados reclamaram do acúmulo de clientes.
Batista também advoga para a Sete Brasil no caso contra o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz, que admitiu receber propina na Lava Jato.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Quando assumiu a defesa de Lula, o advogado Nilo Batista fez questão de dizer que não estava cobrando honorários ao ex-presidente, por se identificar ideologicamente com ele. 

Quando foram revelados os contratos com a Petrobras e a Sete Brasil, de repente a ideologia passou a não representar mais nada e sobreveio o conflito de interesses que sempre existiu.(C.N.)

30 de abril de 2016
Murilo Ramos
Época

TEMER MONTA SEU GOVERNO "QUERO ENTRAR PARA A HISTÓRIA"

Às vésperas da votação do impeachment, o vice arregaça as mangas e toma as primeiras decisões: vai demitir todos os ministros de Dilma, caso não peçam demissão, promete reduzir o número de ministérios, monta um pacote de privatizações e escala Meirelles e Serra para atrair o capital externo

ALIANÇAS: O vice-presidente já escolheu os nomes que comandarão os principais ministérios(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Eram 13 horas da quinta-­feira passada quando o vice-presidente da República, Michel Temer, cortou um pedaço do queijo branco sobre a mesa de reuniões da antessala de seu gabinete no Anexo II do Palácio do Planalto. Prestes a se tornar presidente da República, o peemedebista mal tem tempo para se alimentar e já perdeu 2 quilos e meio. Enfrenta uma maratona diária de reuniões com políticos, conselheiros, antigos aliados e candidatos a novos amigos, todos dispostos a ocupar um lugar de destaque em seu governo. 

A pauta dessa roda-viva é a montagem do ministério, uma equação complicada diante da quantidade de partidos a atender e dos interesses em jogo. 
Temer não externa angústia nem entusiasmo ao traçar cenários, ainda tem muitas dúvidas e uma ambição certeira. Diz o vice: "Eu quero entrar para a história". 
Ele acha que conquistará um lugar no panteão da República se encerrar o ciclo de recessão, viabilizar os investimentos privados e estimular a geração de empregos. 
É a sua grande aposta. É a sua grande largada.

Advogado constitucionalista que escreve poemas, Temer admite conhecer pouco de economia. Por isso, a raposa política com décadas de experiência na vida pública delegará o comando dessa área a um nome testado e aprovado pelos meios políticos, financeiros e empresariais: Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula. 

Esnobado por Dilma, que se recusou a nomeá-lo para chefiar sua equipe econômica, Meirelles assumirá o Ministério da Fazenda no eventual governo Temer com carta branca para escolher o presidente do Banco Central e ressuscitar o PIB. 

Na semana passada, o vice fez questão de deixar escapar a preferência por Meirelles para avaliar a receptividade ao nome. Considerou positiva a reação do mercado e deu ao futuro subordinado um dever de casa: analisar um documento entregue por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. 

O documento propõe um monumental corte de despesas e a venda de parte das estatais para reforçar o caixa. Temer e Skaf se reuniram no Palácio do Jaburu, no domingo 24. O convidado soou como sinfonia de Bach aos ouvidos do anfitrião.

Skaf disse a Temer que é possível reduzir "a zero" o déficit do governo em 2016, estimado em 96,6 bilhões de reais pelo governo Dilma Rousseff, sem contar os gastos com o pagamento de juros da dívida. Skaf também garantiu a Temer que é possível zerar o déficit mesmo sem ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. 
O vice encarregou Meirelles de ver quanto pode aproveitar das sugestões da Fiesp. Quer que o futuro ministro feche uma proposta econômica que enterre de vez a CPMF e reduza drasticamente o déficit projetado.

A ideia de Temer é levar a nova meta fiscal ao Congresso no seu primeiro dia como presidente da República. Será seu ato inaugural. 
Um ato de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas e de afago aos contribuintes. "Li o plano e gostei. Zerar o déficit sem recorrer a aumento de impostos me agrada", diz Temer. 
"Eu preciso mudar a meta fiscal de 2016 até para não começar meu mandato cometendo pedaladas fiscais", acrescenta, referindo-se à acusação que embasou o impeachment contra Dilma.


30 de abril de 2016 
Robson Bonin e Daniel Pereira
diário do poder

DILMA AUMENTA BOLSA FAMÍLIA E TABELA DO IMPOSTO DE RENDA EM 5%




Charge do Marco Jacobsen (reprodução do Arquivo Google)


















Em evento do Dia do Trabalhador, promovido neste domingo (1º) na capital paulista pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), a presidente Dilma Rousseff deve anunciar reajustes de cerca de 5% na tabela do Imposto de Renda na Fonte, que não foi corrigida neste ano, e nos benefícios do Bolsa Família. A petista tomou a decisão de lançar uma espécie de “pacote de bondades” na sexta-feira (29), mesmo diante das resistências da equipe econômica do governo, que avaliava não haver espaço para promover novos gastos.
O secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira chegou a ponderar a dificuldade de anunciar as medidas sem a revisão da meta fiscal para 2016. “Esse assunto [reajuste do Bolsa Família] poderá ficar para quando a nova meta [fiscal] for aprovada”, disse.
CONTRAPONTO
Diante da possibilidade de ser afastada do cargo no próximo mês, a presidente pretende fazer um aceno efetivo à base social da legenda e um contraponto ao vice-presidente Michel Temer, que quer fazer um pente-fino em programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
Em relação ao Bolsa Família, havia no orçamento R$ 1 bilhão reservado para o reajuste do benefício, mas que acabou sendo remanejado para outras áreas diante dos cortes de despesas efetuados neste ano.
SEM PANELAÇO
Para evitar um novo panelaço, a presidente não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão e não pretende gravar vídeo para as redes sociais.
No palco da CUT, a ideia é ela adotar um discurso no qual defenderá as conquistas das gestões petistas e criticará eventuais retrocessos em um possível governo peemedebista.
Convidado pela Força Sindical, Temer decidiu não participar de evento da entidade. O objetivo é evitar que o gesto seja interpretado como uma tentativa de antecipar o desfecho do processo de impeachment.

30 de abril de 2016
Gustavo Uribe
Folha

FOFOCA: "EM SOCIEDADE TUDO SE SABE".


SERÁ QUE FHC VAI RECONHECER O OUTRO FILHO, QUE TEVE COM A DOMÉSTICA?


Charge sem assinatura (Arquivo Google)
Os jornais publicam que o  ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prestou depoimento nesta sexta-feira na sede da Polícia Federal em São Paulo, no inquérito que investiga remessas de dinheiro ao exterior para a jornalista Mirian Dutra, ex-amante do tucano, por meio de um contrato da empresa Brasif Exportação e Importação S.A. Na PF, FHC foi ouvido pelo delegado João Tiago Pinho e o conteúdo do depoimento foi mantido em sigilo.
O fato concreto é que desde jovem FHC sempre foi extremamente volúvel, instável e mulherengo. Sua esposa, a antropóloga Ruth Cardoso, sofreu muito na convivência conjugal. Mas o destino acabou sendo perverso com um homem deste tipo, que se comportava como um conquistador vulgar e acabou levando um chifre registrado em cartório, com firma reconhecida e tudo o mais.
Era sabido que na década de 90 o ex-presidente tivera um filho com a repórter Miriam Dutra, que desde então foi estrategicamente “asilada” em Barcelona pela Rede Globo, a pedido do próprio FHC. O jovem chama-se Tomas e há alguns anos foi reconhecido por FHC, mas só depois que a mãe decidiu que ia mover processo judicial.
Criado na Espanha desde pequeno, Tomas foi para a Inglaterra, onde se formou no Imperial College, em Londres, em cerimônia assistida pelo próprio suposto pai, cheio de orgulho. E há alguns anos, o novo integrante do clã Cardoso se mudou para os Estados Unidos, para estudar Relações Internacionais na George Washington University.
TESTES DE DNA
Este caso amoroso virou escândalo, porque houve testes de DNA e ficou comprovado que a ex-jornalista Miriam Dutra era leviana, o rapaz tinha outro pai. Mas Fernando Henrique Cardoso já se acostumara a tê-lo como filho, então portou-se como um cavalheiro e nada mudou no relacionamento entre os dois. Pelo contrário, depois da decepção dos testes de DNA o ex-presidente até presenteou o jovem Tomas com um belo apartamento em Madri, o que demonstra que FHC não tem índole totalmente ruim.
Mas quem demonstrou ser totalmente desvirtuada foi a ex-jornalista Miriam Dutra, que subitamente ressurgiu para denunciar FHC, depois se arrependeu e acabou por desmentir em juízo as declarações que recentemente dera, de forma voluntária, sabe-se lá por quê, vejam a que ponto esses casos amorosos/financeiros chegam.
OUTRO FILHO DE FHC
Foi em 19 de novembro de 2011 que se descobriu um segundo caso de filho natural do ex-presidente FHC. A notícia foi divulgada pelo site do jornalista Claudio Humberto, ao relatar que há pouco mais de 25 anos o então senador Fernando Henrique Cardoso tivera um romance com a empregada doméstica Maria Helena Pereira, que trabalhava em seu apartamento na capital.
Desse relacionamento nasceu um filho, que se chama Leonardo dos Santos Pereira. Mãe e filho passaram a trabalhar no Senado Federal, em empregos terceirizados que FHC arranjou. Maria Helena é copeira e serve cafezinho aos gabinetes da Ala Teotônio Vilela, enquanto Leonardo trabalha como carregador (auxiliar de serviços gerais) na Gráfica do Senado.
UM PÉ NA SENZALA
É interessante lembrar que FHC vivia dizendo que tinha um pé na senzala. E isso era mais do que verdade. Além de ser mestiço, como praticamente todos os brasileiros, ele acabou tendo um caso com uma afrodescendente que o impressionou pela formosura. O filho dos dois, Leonardo, é considerado muito parecido com o pai. Justamente por isso, quando o bebê nasceu, a mulher de FHC, Dona Ruth Cardoso, logo decidiu demitir a empregada .
Mas o romântico FHC não deixou a doméstica Maria Helena desamparada de todo. Além  de arranjar trabalho para os dois, comprou dois apartamentos tipo quitinete para ela e uma loja na periferia de Brasília, que está alugada. Infelizmente, porém, não ofereceu a Leonardo Pereira as mesmas oportunidades que foram garantidas ao meio-irmão Tomas Dutra, filho da jornalista. Até agora  FHC não reconheceu o filho Leonardo.
A FILHA DE JOSÉ ALENCAR
Em 27 agosto de 2015, a professora aposentada Rosemary de Morais, 60 anos, mineira de Caratinga, foi reconhecida como filha do ex-vice presidente da República José Alencar, de acordo com o advogado Vinícius Mattos Felício, que a representa. A decisão foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade. A ação corria em segredo de Justiça, houve poucos comentários na imprensa.
O processo foi mal conduzido e  o STJ  apenas reconheceu a paternidade. Agora, a luta é para receber a parte da vultosa herança a que ela tem direito. Seus irmãos  deveriam acolhê-la na família, mas procedem como o pai, José Alencar, que nunca aceitou fazer o teste de DNA e ainda deu entrevista chamando a ex-namorada de prostituta, embora soubesse que ela era enfermeira.
LULA E ROSE
Por fim, o caso amoroso entre Lula e Rosemary Noronha é muito antigo, desde os anos 90. Ninguém sabe se a filha de Rose também descende dos Lula da Silva. Tudo é possível, somente o teste de DNA poderia dirimir esta dúvida. Rose ainda não reclama, porque Lula é generoso e nada lhe falta, mas o futuro a Deus pertence, como se diz.
No final das contas (públicas ou privadas) nada disso importa, é muito triste falar nessas fraquezas de importantes homens públicos brasileiros, mas os livros sagrados de diversas religiões demonstram que é a verdade que nos libertará. No entanto, atualmente poucos acreditam nesses ensinamentos. Quem reina hoje parece ser o deus Dinheiro.
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PS – Sempre aparecerá quem diga que este tipo de reportagem é baixaria, mas convém lembrar Ibrahim Sued, que dizia: “Em sociedade, tudo se sabe”.
30 de abril de 2016
Carlos Newton