"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O PROGRESSISMO E O ENVENENAMENTO DA JUVENTUDE


Os jovens cristãos precisam ser amparados, pois precisam matar um leão por dia para empunhar sua fé perante professores que os afrontam, colegas que os ofendem, e cristãos metidos a moderninhos que relativizam o que a Bíblia trata como pecado.

Segundo pesquisa da economista e analista comportamental inglesa Noreena Hertz, 30% dos jovens entre os 13 e os 20 anos possuem dúvidas sobre o casamento.
Noreena está debruçada sobre os costumes da nova geração, a primeira a nascer totalmente conectada, tendo as redes sociais como modelo principal de interação, e seus resultados, bem como o de outros pesquisadores focados no mesmo tema, mostra que o chamado "progressismo de esquerda" tem se destacado na formação intelectual destes jovens.
O que nos permite entrever que temas como aborto e casamento gay receberão em breve o “reforço” deste contingente de adolescentes, um resultado obtido, em ampla medida, pela pedagogia esquerdista.
Em reportagem especial sobre a chamada “geração touch” em sua edição 2459, a revista Veja também clarificou este fenômeno, considerando o positivo, sinal de um "avanço cultural".
Também se baseando em pesquisas sobre o fenômeno, a reportagem atesta que mais de 80% dos adolescentes apoiam movimentos transgêneros e 20% assumem terem tido relações com pessoas de ambos os sexos.
Uma adolescente entrevistada expressa com simplicidade singular o morticínio moral e cultural a que nossos jovens estão sendo submetidos: “Pessoas me atraem, independente do gênero”, diz.
Provavelmente ela não sabe, mas sua inclinação bissexual é fruto de algo semeado a décadas, numa estratégia repleta de detalhes, criada e orientada por grupos militantes, focados em protagonizar uma revolução cultural que promovesse a normatização multissexual e a destruição dos valores conservadores, para caminhar rumo à destruição do cristianismo e seu legado.
Sou professor de História e vejo nas escolas brasileiras a evolução deste plano pérfido, através de professores mais comprometidos com panfletagem ideológica do que com o ensino.
Durante a faculdade de História, disciplina tradicionalmente conhecida como reduto da esquerda, tive pouquíssimas aulas focadas no efetivo conhecimento sobre fatos históricos. Tudo estava calcado no sentido de nos doutrinar a ponto de desfazer quaisquer pudores prévios, para que, cooptados pelo relativismo, concordássemos que qualquer prática, mais que meramente perdoável, fosse permitida, quando não estimulada.
Os jovens cristãos precisam ser amparados, pois precisam matar um leão por dia para empunhar sua fé perante professores que os afrontam, colegas que os ofendem, e cristãos metidos a moderninhos que relativizam o que a Bíblia trata como pecado.
No envolvimento com as redes sociais, os jovens cristãos têm contato com um fluxo informacional massivo, com falácias e vãs sutilezas constantes e infindas.
Precisamos estar atentos. Nós, cristãos conservadores, estamos tentando garantir nossas posições focando o hoje, o presente.

A esquerda, treinada e organizada, está mirando o amanhã.
12 de fevereiro de 2016

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