"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

APERTEM OS CINTOS, O PILOTO LULA E OS DONOS DO SÍTIO SUMIRAM...


A única providência foi retirar a placa com o nome do sítio…



















A jornalista Natuza Nery, editora da coluna Painel da Folha, revela que “aliados cobram que Lula dê sua versão sobre Atibaia para poder sair em sua defesa”, assinalando que os petistas & Cia. estão em compasso de espera:
“Desde que o sítio em Atibaia e o tríplex em Guarujá passaram a atormentar Lula, aliados e militantes de esquerda se perguntam quando o ex-presidente falará. Querem que ele una a tropa, ditando o argumento para sua defesa nas ruas. Mas amigos aconselham o petista a só se posicionar publicamente depois que Fernando Bittar e Jonas Suassuna, donos do terreno em Atibaia, derem suas explicações. Qualquer declaração divergente pode servir para desgastá-lo ainda mais”.
CADÊ OS “DONOS” DO SÍTIO
O problema é justamente este – os pretensos donos do sítio estão foragidos, digamos assim, fugindo da imprensa desde o início do escândalo. Um deles é Fernando Bittar, amigo de infância de Fábio Luis, o Lulinha, e filho de Jacó Bittar, líder petroleiro, fundador do PT e ex-prefeito de Campinas. O outro é Jonas Suassuna, que se associou a aos dois e a outro filho de Jacó, Kalil Bittar, para criar a empresa de games, que transformou Lulinha no “Fenômeno” empresarial, segundo o orgulhoso pai.
A família Bittar e a família Lula da Silva estão acostumadas a escândalos. A gestão de Jacó em Campinas foi um manancial, embora ele não chegue aos pés do ex-presidente em matéria de irregularidades. Mas acontece que o empresário Jonas Suassuna não está acostumado a esse tipo de noticiário. Foi o único que atendeu à imprensa, no início do caso do sítio em Atibaia, e fez questão de dizer que não tem nada a ver com a questão, pois a família Lula frequenta apenas a área pertencente a Fernando Bittar, diz ele.
CÚMPLICES NA LAVAGEM
Acontece que, no cartório de imóveis, o registro mostra que Suassuna entrou no negócio com a maior parte, dando R$ 1 milhão, enquanto Fernando comparecia com apenas R$ 500 mil. Como o sítio não foi fatiado, continua a supostamente pertencer aos dois, que serão incriminados caso seja movido um processo por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Esta é a situação jurídica, que explica o sumiço dos sócios de Lulinha Fenômeno.
Bastante conhecido nas “zelites” de São Paulo e do Rio de Janeiro, Jonas Suassuna está apavorado, porque é um investidor bem-sucedido e comanda vários tipos de empresas. Segundo a IstoÉ, há tempos ele estaria agastado como a convivência com Lulinha e as relações entre os dois ficaram estremecidas.
Suassuna jamais imaginou que o fato de assinar a escritura no escritório do advogado Roberto Teixeira, compadre, velho amigo e mantenedor de Lula, pudesse se transformar num problema de tamanha magnitude, em termos criminais.
Voltando à nota da Folha, os aliados de Lula parece que irão continuar esperando que ele dê uma explicação acerca do “negócio” do luxuoso sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Até agora, a única providência tomada por Lula foi mandar retirar a placa com o nome do sítio, que encimava o portão. Por mais que se esforce, o homem mais honesto do Brasil  jamais conseguirá explicar o inexplicável. O resto é folclore.

12 de fevereiro de 2016
Carlos Newton

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