"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

COISA DE MULHERZINHA

 Quem ouviu ZéDirceu valorizar perante o juiz Sérgio Moro a sua coragem de entrar no Brasil, armado, clandestino, com documentos falsos, arriscando a vida pelos seus idéias durante a ditadura, até esquece que o bonitão voltou ao Brasil, engabelou Clara Becker, uma moça dona de uma próspera boutique no Paraná, casou-se com ela, tiveram até um filho (Zeca), não abriu a boca sobre não ser quem ele dizia que era (Carlos Henrique Gouveia de Mello) e, quando saiu a anistia, saltou fora, largou a mulher, e voltou a ser José Dirceu, o Grande. 

 
Dizem que nos quatro anos em que esteve casado com Clara, ele passava seus dias sentados num aprazível bar da cidade, lendo jornais, enquanto a apaixonada esposa tocava o negócio que sustentava a família. Hoje, mesmo sabendo que foi usada para dar fachada de cidadão comum e insuspeito a ZéDirceu, Clara se derrete em elogios ao ex-marido. Só podia ser mulher.

03 de fevereiro de 2016
miriam macedo

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