"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

RELATOR DEFENDE LEGALIZAÇÃO DE ROMBO DE R$ 129 BILHÕES DO GOVERNO DILMA

HUGO LEAL TIRA DO GOVERNO TODA A RESPONSABILIDADE PELO ROMBO

HUGO LEAL TIRA DO GOVERNO TODA A RESPONSABILIDADE PELO ROMBO. FOTO: GUSTAVO LIMA/CÂMARA


O relator do projeto de lei que revisa a meta fiscal de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ), defendeu na tarde desta quarta-feira, 2, o governo da presidente Dilma Rousseff ao destacar que o Executivo fez, sim, um esforço fiscal para que a situação não fosse "tão catastrófica". Ao pedir apoio dos parlamentares a seu parecer durante sessão do plenário do Congresso, o deputado destacou que o Executivo fez um grande contingenciamento de recursos ao longo do ano, mas, mesmo assim, não foi possível cumprir a meta fiscal estabelecida originalmente, de 1,1% de superávit primário.

Em sua fala, Hugo Leal destacou que uma série de "fatores econômicos" ocorreu durante o ano, impossibilitando atingir a meta. Ele citou, entre outros, a queda do preço das commodities, a crise hídrica e causas externas. O parecer do deputado permite a Dilma "legalizar" um déficit de até R$ 119,9 bilhões este ano (déficit 2% do PIB).

"A economia não é uma ciência exata, ela depende de circunstâncias, de momento. A meta fiscal é estabelecida no ano anterior para que o País se prepare para o enfrentamento", disse. "Não é das notícias mais agradáveis, mas é a realidade", completou, ao defender que deseja garantir no mínimo o "resgate do princípio da transparência" para enfrentar o próximo ano.



02 de dezembro de 2015
diário do poder

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