O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, declarou nesta quinta-feira, 3, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é uma ação legal. Mas alertou para que ‘não se incorra em um golpe’.
“O impeachment é um mecanismo previsto na Constituição Federal e, se atendidos os requisitos constitucionais, o impedimento da chefe do Executivo é uma ação legal. No entanto, é preciso ter claro que esses requisitos estão atendidos para que não se incorra em um golpe”, afirmou.
Segundo Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a OAB está fazendo uma análise minuciosa da questão para dar à sociedade parecer técnico-jurídico. Segundo ele, há reuniões diárias para avaliar a crise política do País.
“Neste momento, a OAB está fazendo uma análise minuciosa da questão para dar à sociedade um parecer técnico-jurídico que tire essa dúvida, que persiste entre os integrantes da comunidade jurídica. A euforia e a pressa não podem levar a OAB a fazer uma análise equivocada da situação e cometer um erro histórico. Isso justifica a cautela. A OAB se manifestará de forma jurídica e equilibrada”, disse.
“A OAB tem realizado reuniões diárias para avaliar a crise política vivida pelo país e está preocupada em se posicionar sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas adotando a cautela que o assunto demanda.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, pode-se concluir que a direção da OAB enfim percebeu que está pegando muito mal o servilismo que a tradicional entidade está demonstrando ao governo do PT. Mesmo assim, o presidente Coêlho continua falando a linguagem do Planalto, advertindo para “golpe”… Com isso, a OAB está cada vez mais desmoralizada. O mesmo fenômeno ocorre em relação à CNBB, com os bispos lançando nota oficial de apoio à “união nacional” em torno de Dilma, “sem partidarismos”. Era só o que faltava. Os bispos pretendem a entronização da incompetência e da arrogância. A única entidade confiável que restou foi a ABI. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, pode-se concluir que a direção da OAB enfim percebeu que está pegando muito mal o servilismo que a tradicional entidade está demonstrando ao governo do PT. Mesmo assim, o presidente Coêlho continua falando a linguagem do Planalto, advertindo para “golpe”… Com isso, a OAB está cada vez mais desmoralizada. O mesmo fenômeno ocorre em relação à CNBB, com os bispos lançando nota oficial de apoio à “união nacional” em torno de Dilma, “sem partidarismos”. Era só o que faltava. Os bispos pretendem a entronização da incompetência e da arrogância. A única entidade confiável que restou foi a ABI. (C.N.)
05 de dezembro de 2015
Fausto Macedo e Julia Affonso
Estadão
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