Quem mora aqui no Rio de Janeiro consegue perceber nitidamente que esta cidade não tem cara alguma de “Cidade Olímpica”. Exemplos do que vemos por aqui cotidianamente:
– Coleta de lixo deficiente.
– Engarrafamentos nos mais diversos bairros, até mesmo fora do horário de rush;
– Obras visivelmente mal feitas sendo entregues às pressas;
– Transportes públicos desorganizados, sujeitos a acidentes constantes e a ações de violência urbana;
– Guerras entre grupos fortemente armados pelo domínio de comunidades pobres;
– Caos absurdo no serviço de saúde pública federal, estadual e municipal;
– Rede hoteleira que presta maus serviços, mas que cobra caro por eles;
– Serviços deficientes de táxis, com frequentes atos desonestos praticados por muitos dos seus motoristas;
– Aeroportos ainda repletos de problemas diversos;
– Baía de Guanabara, que será palco de competições náuticas, altamente poluída por esgotos, óleos e lixo flutuante;
– Lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, vizinhas do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas, absurdamente contaminadas, exalando até mau cheiro;
– Diversas praias poluídas por esgotos clandestinos e até mesmo “oficiais”;
– Parte das grandes obras em curso demonstrando fortes chances de ameaçadores atrasos;
– Desemprego crescente, camuflado com tintas coloridas pela grande imprensa;
– Miséria visível nas vias, praias, calçadas, parques e praças, configurando ineficiência das ações sociais diversas.
DESÂNIMO TOTAL
Moro neste Rio de Janeiro desde 1997. E percebo claramente que não há mais aquele ânimo que antes havia no povo desta cidade perante os Jogos Olímpicos de 2016. Pelo contrário: noto a revolta em muitos, no dia-a-dia desta metrópole. Principalmente porque fica cada vez mais claro que tal evento esportivo não deixará um legado – ao Rio de Janeiro – condizente com as dezenas de bilhões de reais que estão sendo investidas.
13 de novembro de 2015
Isac Mariano
Quem mora aqui no Rio de Janeiro consegue perceber nitidamente que esta cidade não tem cara alguma de “Cidade Olímpica”. Exemplos do que vemos por aqui cotidianamente:
– Coleta de lixo deficiente.
– Engarrafamentos nos mais diversos bairros, até mesmo fora do horário de rush;
– Obras visivelmente mal feitas sendo entregues às pressas;
– Transportes públicos desorganizados, sujeitos a acidentes constantes e a ações de violência urbana;
– Guerras entre grupos fortemente armados pelo domínio de comunidades pobres;
– Caos absurdo no serviço de saúde pública federal, estadual e municipal;
– Rede hoteleira que presta maus serviços, mas que cobra caro por eles;
– Serviços deficientes de táxis, com frequentes atos desonestos praticados por muitos dos seus motoristas;
– Aeroportos ainda repletos de problemas diversos;
– Baía de Guanabara, que será palco de competições náuticas, altamente poluída por esgotos, óleos e lixo flutuante;
– Lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, vizinhas do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas, absurdamente contaminadas, exalando até mau cheiro;
– Diversas praias poluídas por esgotos clandestinos e até mesmo “oficiais”;
– Parte das grandes obras em curso demonstrando fortes chances de ameaçadores atrasos;
– Desemprego crescente, camuflado com tintas coloridas pela grande imprensa;
– Miséria visível nas vias, praias, calçadas, parques e praças, configurando ineficiência das ações sociais diversas.
– Engarrafamentos nos mais diversos bairros, até mesmo fora do horário de rush;
– Obras visivelmente mal feitas sendo entregues às pressas;
– Transportes públicos desorganizados, sujeitos a acidentes constantes e a ações de violência urbana;
– Guerras entre grupos fortemente armados pelo domínio de comunidades pobres;
– Caos absurdo no serviço de saúde pública federal, estadual e municipal;
– Rede hoteleira que presta maus serviços, mas que cobra caro por eles;
– Serviços deficientes de táxis, com frequentes atos desonestos praticados por muitos dos seus motoristas;
– Aeroportos ainda repletos de problemas diversos;
– Baía de Guanabara, que será palco de competições náuticas, altamente poluída por esgotos, óleos e lixo flutuante;
– Lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, vizinhas do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas, absurdamente contaminadas, exalando até mau cheiro;
– Diversas praias poluídas por esgotos clandestinos e até mesmo “oficiais”;
– Parte das grandes obras em curso demonstrando fortes chances de ameaçadores atrasos;
– Desemprego crescente, camuflado com tintas coloridas pela grande imprensa;
– Miséria visível nas vias, praias, calçadas, parques e praças, configurando ineficiência das ações sociais diversas.
DESÂNIMO TOTAL
Moro neste Rio de Janeiro desde 1997. E percebo claramente que não há mais aquele ânimo que antes havia no povo desta cidade perante os Jogos Olímpicos de 2016. Pelo contrário: noto a revolta em muitos, no dia-a-dia desta metrópole. Principalmente porque fica cada vez mais claro que tal evento esportivo não deixará um legado – ao Rio de Janeiro – condizente com as dezenas de bilhões de reais que estão sendo investidas.
13 de novembro de 2015
13 de novembro de 2015
Isac Mariano
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