"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

PERDEU MALANDRO...

PIZZOLATO PERDE ÚLTIMO RECURSO E VOLTA AO PAÍS NESTA QUARTA

POLÍCIA ITALIANA DEVE ENTREGAR O PETISTA ÀS AUTORIDADES BRASILEIRAS NESTA QUARTA-FEIRA (FOTO: MASTRANGELO REINO/ESTADÃO CONTEÚDO)


A Corte Europeia de Direitos Humanos, na França, negou o recurso apresentado pela defesa de Henrique Pizzolato para que a extradição do condenado no processo do mensalão fosse suspensa. Este era o último recurso de Pizzolato. A informação foi dada por seu advogado Alessandro Sivelli. O ex-diretor de marketing do bando do Brasil será devolvido ao Brasil nesta quarta-feira, 7. Ele parte de Milão, em voo comercial da Tam.

Três agentes da Polícia Federal, acompanhados de uma enfermeira, chegaram em Milão na segunda para organizar toda a parte burocrática da entrega. Sivelli enviou uma carta a jornalistas onde cita as condições das prisões brasileiras, lembrando que a Corte de Apelação de Bolonha havia negado a extradição justamente por causa "das notícias provenientes de órgãos internacionais que indicavam como dramática e endêmica a situação carcerária brasileira".

O advogado ainda lembra que o próprio ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse "preferir morrer, ao ser preso num cárcere brasileiro". Sivelli também retoma o argumento usado por Pizzolato, de que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal em única instância e que não teria tido direito a ampla defesa.

Sivelli aponta o dedo ao ministro da Justiça italiano, Andrea Orlando. "Apesar de (o ministro) ser consciente sobre as condições das prisões brasileiras, ele concedeu a extradição, desse modo também impedindo que Henrique Pizzolato tivesse direito a defesa no processo penal que o vê imputado na Itália e cuja audiência estava marcada para o dia 14 de dezembro". Ele cita também que o Ministério da Justiça italiano em 2001 negou o pedido de extradição ao Brasil de um cidadão que havia cometido os mesmos crimes pelos quais foi condenado Pizzolato por falta reciprocidade.

O advogado termina a carta perguntando "qual será a verdadeira razão para que o governo italiano pise nos direitos de Henrique Pizzolato, cidadão italiano que esperava de obter na Itália justiça que no Brasil lhe fora negada".



06 de outubro de 2015
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário