"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 10 de outubro de 2015

O SICÁRIO DE ESCOBAR VINCULOU "GABO" E OS CASTRO COM O NARCOTRÁFICO



“Popeye” conta que  falecido líder narco “estava pedindo a Fidel um submarino russo para levar a droga desde o México à Havana, e com esse submarino a Miami-USA”.

Jhon Jairo Velásquez, o sicário de Pablo Escobar conhecido como “Popeye”, vinculou o negócio de cocaína do narco mais famoso do mundo ao presidente e ex-presidente de Cuba, Fidel e Raúl Castro. Além disso, ele assegurou que o escritor Gabriel García Márquez (Gabo), ícone da literatura latino-americana, também participou dessa sociedade ilícita.
Popeye relatou a Telenoche que Pablo Escobar “recompôs o tráfico de cocaína para Cayo Hueso, uma cidade que está abaixo da ponta de Miami”. E assegurou: “o recompôs com Fidel e Raúl Castro, os ditadores de Cuba”. O sicário detalhou que “quem recebia a cocaína era Raúl porque ele era o chefe do Exército, porém Fidel estava a par de tudo”.
Pela primeira vez, o assassino que se define como “a memória histórica do Cartel de Medellín”, contou que o narco-traficante o encarregou de ir ao aeroporto do México porque lá o esperaria o Nobel de Literatura Gabriel García Márquez. Sua missão era lhe entregar uma carta manuscrita de Escobar.
Velásquez detalhou que essa nota “era para Fidel e Raúl Castro”. Lembrou também que a CIA estava no local. “Por que vão estar seguindo o escritor? Porque sabiam que andava com algo obscuro”, indagou.
Segundo o sicário de Escobar, nesse papel seu patrão estava mandando dizer aos dirigentes cubanos “que conseguissem um submarino com os russos para chegar com a cocaína desde o México para Havana, e de Havana a Miami”.
Velásquez, ex-membro do Cartel de Medellín, dá detalhes ante as câmeras sobre como seqüestrou e matou funcionários colombianos e fez sua vítima a toda aquela pessoa que Escobar, líder da organização criminosa, lhe ordenasse.
“Quando uma pessoa mata ela acredita que é Deus, porque toma a decisão de que uma pessoa viva ou morra”, disse Velásquez ao programa Telenoche, antes de acrescentar: “Um bom sicário mata com dois tiros, acima das sobrancelhasNão somos nenhum exemplo, nós somos assassinos, terroristas, narco-traficantes, somos pessoas más”, acrescentou na entrevista, realizada na cidade colombiana de Medellín.
“Popeye” liderou nos anos 80 e 90 uma lista de sicários que cumpriam ordens de Pablo Escobar e da qual formavam parte perigosos pistoleiros como John Jairo Arias, vulgo “Pinina”, morto em 1990, e Mario Castaño, vulgo “El Chopo”, morto em uma operação policial em 1993.
“Popeye” esteve na prisão durante 23 anos, condenado pelos crimes de terrorismo e narcotráfico, entre outros, e saiu em liberdade condicional em 2014, após ter cumprido três quintas partes de sua condenação e haver negociado com as autoridades em troca de informação.
O ex-sicário reconheceu que assassinou diretamente pelo menos a 300 pessoas e que como chefe dos matadores de Escobar coordenou ao redor de 3.000 homicídios mais nos anos 80 e 90, como parte da guerra do Cartel de Medellín contra o Estado colombiano e contra máfias rivais.
“NÃO É UM LÍDER MUNDIAL, É UM BANDIDO”
Em conversa com Ricardo Canaletti, “Popeye” criticou Raúl Castro e assegurou que ele “não é um líder mundial mas um ditador e é outro bandido como ele. Eu soube do tráfico de drogas, estive em Cayo Hueso, vi Pablo Escobar quando dirigiu o tráfico de drogas e conheci a pessoa que esteve em Cuba”, argumentou.
Outro dado arrepiante: o assassino que matou mais de 300 pessoas contou que “quando se descobriu o tráfico de cocaína havia 10 mil quilos de cocaína do Cartel de Medellín enterrados em Cuba”. Segundo ele, essa droga ficou no país caribenho.


10 de outubro de 2015
ESCRITO POR TODO NOTICIAS
Tradução: Graça Salgueiro

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