"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

É MELHOR DEIXAR QUIETO...

GOVERNO RESOLVE CANCELAR COLETIVA SOBRE DECISÃO DO TCU
ALÉM DE ADAMS A COLETIVA SERIA COM OS MINISTROS DO PLANEJAMENTO E DA JUSTIÇA


AGU INFORMOU QUE NÃO HOUVE PEDIDO DE CANCELAMENTO POR PARTE DE ADAMS FOTO: ANTÔNIO CRUZ/ ABR


A entrevista coletiva que estava marcada para a manhã desta quinta-feira (8) foi cancelada. Conversariam com a imprensa o Advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e o ministro do Planejamento Nelson Barbosa.

A pauta seria sobre a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar ao Congresso Nacional a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

Questionada sobre o motivo do cancelamento a Secretaria de Comunicação Social informou que na realidade só havia uma previsão para a coletiva, não era algo confirmado. A AGU disse que não houve pedido de Adams para o cancelamento, mas alegou que ele tem um compromisso nesta tarde no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

Ontem logo após o julgamento, o Advogado disse que “o jogo não acabou”, pois o relatório do TCU ainda será discutido. E afirmou que é sempre possível recorrer ao Supremo Tribunal Federal. O TCU não tem o poder de rejeitar as contas, isso cabe ao Congresso Nacional. Agora o relatório segue para a Comissão Mista de Orçamento. Entretanto, a rejeição pode ser utilizada como argumento para abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Essa é a segunda vez na história do Brasil que o Tribunal toma essa atitude, a primeira foi há 78 anos durante o governo de Getúlio Vargas, na ditadura militar. Na época o Congresso não seguiu a recomendação e optou por aprovar as contas do ex-presidente, desta vez é incerta a postura que os parlamentares adotarão.



08 de outubro de 2015
diário do poder

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