"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

GOVERNO FRACO E TRAPALHÃO





Esses eram os bons Trapalhões

Dilma Rousseff não é apenas incompetente, mas também atrapalhada. É nítido que ela não tem a menor ideia do que faz ou deixa de fazer, assim como muitas vezes também não sabe o que está falando – alguns discursos recentes, por exemplo, já entraram para o folclore universal do surrealismo.

Quanto aos atos, segue breve histórico:

O início: “Manifestações de Junho”
Até 2013, ainda havia uma imagem (falsa, claro) da “gestora competente”, ou algo assim. A imprensa, sempre tão xingada pelos petistas, era pra lá de boazinha com a Presidente da República. Até que vieram as manifestações e, depois de dias e dias em silêncio, a soberana se manifesta. 
Em pronunciamento oficial, faz uma lista de ações, que tinha uma “esperteza”: todas elas estavam muito dissociadas do que se pedia nas ruas, eram tão-somente agenda petista.

Claro, ela voltou atrás em pouco tempo e NADA daquilo foi sequer cogitado a sério. Ninguém queria aquilo, exceto o partido do poder.

Depois da reação patética ao movimento de junho de 2013, houve inúmeras cabeçadas, erros, equívocos, “voltas atrás” e afins. Mais recentemente (seria impossível citar tudo), dois casos chamaram atenção de todos, espantando até os poucos que ainda acreditavam num mínimo de articulação ou competência da atrapalhada líder. Vejamos.

CPMF
De repente, vem o papinho da volta da CPMF. Conversa aqui, conversa ali, propagandas do Mais Médicos cada vez mais presentes, até mesmo Lula falando sobre o imposto. O governo só se esqueceu de combinar com os aliados, pois lançou a ideia talvez achando que algum CLAMOR POPULAR fizesse com que todos se sentissem forçados a votar pela volta da tal contribuição.

Claro que não houve clamor algum, já que ninguém gosta de imposto. Ao contrário, a sociedade reagiu de forma contrária, forçando a base aliada (que nem mesmo foi consultada sobre) a vetar a pauta antes mesmo de nascer. O governo conseguiu perder de lavada até mesmo uma partida que na prática não houve.

Decreto das Nomeações Militares
De repente, surge a notícia de um decreto presidencial que tiraria poderes dos militares, atribuindo ao Ministro da Defesa prerrogativa de nomeações que até então era dos comandantes das Forças Armadas. As reações contrárias foram contundentes e, assim como surgiu, a medida se foi.

Na confusão, surge o nome de Eva Maria Cella Dal Chiavon, secretária do Ministério da Defesa e há anos ligada a Jacques Wagner, que também é esposa do “número dois” do MST, Francisco Chiavon (o Chicão). Segundo se divulga, foi ela que deu seguimento ao Decreto de maneira abrupta.

Enfim
O governo Dilma, antes de tudo, está fraco. Muito fraco. Desde 2013, vem perdendo força política e capacidade de articulação. A coisa chegou ao ponto de recuar antes mesmo da decisão efetiva ou voltar atrás poucas horas depois de um DECRETO ser assinado.

Para piorar, transformando a situação dramática em tragicômica, eles são trapalhões. E com todo respeito aos que já foram dignos do termo em todo seu valor positivo: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.

9 de setembro de 2015
implicante

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