"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

FUGITIVO OU INVASORES?

“No Ocidente a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor” (apud Roberto Campos).

Muammar Qaddafi há três décadas dizia a um repórter que os muçulmanos iriam dominar a Europa novamente, porém, sem levantar uma arma. O repórter lhe perguntou como isso seria possível, tendo recebido como resposta o seguinte: enviando muçulmanos para lá e aproveitando-se de suas leis.

E eu complemento: e de suas fraquezas lacrimejantes. Bastou a foto de um menininho morto jogado numa praia turca para desencadear um frêmito de solidariedade num Ocidente que cada dia que passa assassina milhões de crianças nos ventres maternos, ou até quando já estão fora dele. Solidariedade falsa, portanto.

Qaddafi sabia disto, o “califa” al-Baghdadi sabe também, assim como Assad e os Ayatollahs. Eles matam centenas de milhares de Cristãos, fazem reféns e os decapitam à vontade, e cadê a solidariedade Ocidental? Nem o Papa, o Chefe Espiritual dos decapitados, condena com a mesma veemência com que defende que o Islam é uma “religião da paz”.

Ninguém se pergunta por que os países ricos do Golfo, transbordantes de petróleo e moedas fortes, não se mostram solidários e aceitam os refugiados, teoricamente seus irmãos na “religião da paz”? Só os diabólicos infiéis, permanentes candidatos à submissão ou morte, devem se mostrar amorosos? Por que o “campeão do Cristianismo” Vladimir Putin, com população decrescente e espaço interminável, não se oferece para abriga-los?

Serão tão perseguidos e esfaimados assim que portando smartphones e outras bugigangas eletrônicas, podem recusar comida só porque vem embalada pela Cruz Vermelha, esta Cruz que eles dizem odiar, mas à qual realmente temem por serem seus principais traidores? São como diz o velho ditado popular: “fogem, como o diabo foge da Cruz”.

Depois da burrice Ocidental, sob o comando consciente de Barak Hussein e seus asseclas, ter desencadeado e se regozijado com a abertura da Caixa de Pandora apelidada de “primavera árabe” – um verdadeiro inferno! – agora este mesmo inferno bate às portas da Europa numa invasão incruenta como planejara Qaddafi. Os Europeus, inicialmente reconhecendo o perigo, tomavam medidas, mas se debulharam em lágrimas pela foto de Alan Kurdi.Esta foto em si mesma já seria um “case” – como se diz modernamente – para uma tese de Doutorado sobre o uso do jornalismo desinformativo.

O que fazer?

Como estas hordas já batem às portas da América e do Brasil creio que as fronteiras devam ser fechadas – se ainda sobram FFAA no Brasil para isto, depois da devastação tucano-petista de seus meio bélicos. Na Europa, estava com razão o Primeiro Ministro húngaro, Viktor Orbán antes das reações lacrimejantes: podem passar se quiserem ir para a Alemanha e França, países que ainda não purgaram – se é que um dia o farão – suas culpas pelo Holocausto. Que passem também para a tolerantíssima Escandinávia – tolerantes até verem suas famílias reais orando em mesquitas, e suas mulheres de burca. Putin, Coronel da mais sangrenta divisão do KGB, também teria contas a prestar pelo Gulag, mas comunistas não reconhecem culpas, pois tudo fizeram pelo bem da humanidade, e não aceitarão reparar erros que não acreditam ter cometido.

O ISIS tem proclamado que está inundando o Ocidente com seus combatentes. Seria rematada tolice não acreditar já que a maioria dos invasores é constituída de homens jovens e fortes.

Às favas as lágrimas de crocodilo do Ocidente!



9 de setembro de 2015
Heitor de Paola

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