"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A NOTÍCIA É BOA...

Mesmo que lentamente, o impeachment de Dilma segue em curso

Há toda uma estratégia traçada pela oposição quando da quebra de Cunha com o governo ainda antes do recesso parlamentar. Muitos ficaram céticos diante dela, mas a verdade é que, mesmo lentamente, vem sendo galgada degrau a degrau.
O primeiro passo era a oposição protocolar um pedido de impeachment com juristas renomados e isso aconteceu semana passada com as assinaturas de Hélio Bicudo e Miguel Reale.
O segundo passo era a oposição exigir do Presidente da Câmara um posicionamento sobre os pedidos entregues e isso também ocorreu na semana passada.
O terceiro passo era Cunha, em resposta, estipular regras e prazos. Foi o que ele fez nesta terça. Chama atenção a seguinte passagem citada por Josias de Souza:
O presidente da Câmara também diz que “admitiu que parlamentar interpusesse recurso contra o indeferimento de denúncia por crime de responsabilidade apresentada por cidadão. Esta sistemática será mantida”.
Em resumo, ele deu garantias de que será possível ocorrer o quinto passo da tal estratégia. Porque o quarto seria o engavetamento por parte de Cunha dos pedidos recebidos. Feito isso, algum opositor poderá entrar com recurso para que o tema vá ao plenário. Soa redundante, mas vota-se a possibilidade de votar o impeachment. A vantagem é que, desta forma, uma maioria simples já vence e o impedimento de Dilma finalmente será discutido pela Câmara.
Vencida essa maioria simples, o que não é dos maiores desafios que a oposição já enfrentou em 2015, o impeachment de Dilma será votado no formato já ocorrido com Collor: cada deputado vai ao microfone, diz o próprio nome e fala para as câmeras se quer ou não que Dilma seja impedida de seguir no cargo. É nessa hora que a desaprovação do governo Dilma pesará nas costas dos parlamentares.
Eduardo Cunha - AFP
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Para mais informações:
Cunha define prazos e regras para eventual processo de impeachment

24 de setembro de 2015
implicante



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