O advogado geral da União entrega mil páginas de mentira ao relator do processo no TCU. |
A crise econômica era mais do que previsível. Era visível. Todo o mercado estava vendo que o Brasil, basicamente um exportador de commodities, deveria apertar o cinto como nenhum outro país para poder vencer os próximos anos. Nada disso aconteceu. Abriram os cofres e gastaram o dinheiro que não tinham para reeleger Dilma Rousseff, sabendo que estavam metendo o país num poço sem fundo. Cometerem crimes fiscais de forma dolosa, sabendo exatamente o que estavam preparando para os próximos anos.
Querem alguns exemplos de como nada era imprevisível?
Em setembro de 2012, o contrato da soja em Chicago era negociado a US$ 17,70 o bushel. Em setembro de 2014,em plena campanha mentirosa de Dilma FRousseff, estava abaixo de US$ 9,90. O petróleo, em janeiro de 2014, era negociado em Nova York a US$ 112,50 e, em setembro, estava a US$ 63,70. Não era queda de uma década, era queda de menos de um ano. Imprevisível é a cara de pau do AGU da Dilma.
Os preços do minério de ferro desabaram ao longo de 2014. Enquanto em 2013 a tonelada foi negociada a US$ 135 no mercado internacional, em setembro, durante a campanha eleitral, estava cotado em US$ 73. E, segundo analistas, a tendência era de novas quedas por conta do aumento da oferta, podendo chegar a U$ 55 a tonelada em 2015.
Para completar a farsa, foram soltando o dólar que, a partir do resultado eleitoral, subiu 10,3% entre outubro e dezembro.
Dilma sabia exatamente o que estava fazendo, assim como a sua equipe econômica. O único objetivo era fazer o diabo para vencer a eleição. Fizeram mais. Transformaram o país num inferno de recessão, desemprego, juros altos, falta de investimentos e só enxergam o aumento de carga tributária como saída. Que o TCU cumpra o seu papel e ajude o Brasil a sair deste buraco. Que o seu julgamento seja previsível: a desaprovação das contas de 2014, por terem sido conduzidas de forma criminosa, abrindo o caminho para o impeachment.
12 de setembro de 2015
in coroneLeaks
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