"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

NUM FESTIVAL DE CINISMO, JANOT SE ENCONTRA COM RENAN


E como dizia o Roberto Carlos, daqui pra frente tudo vai ser diferente
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se encontra com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira, 17. A reunião acontece em meio à expectativa de que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado marque a sabatina de Janot, que tenta ser reconduzido para mais dois anos à frente do Ministério Público Federal.

Após a sabatina, que deve ser agendada para o dia 26, o procurador-geral da República precisa ser aprovado em votação secreta no Senado, que tem 13 senadores investigados por iniciativa de Janot no âmbito da Operação Lava Jato. Um dos alvos de investigação da PGR é justamente o presidente do Senado Renan Calheiros.

Com 799 votos, Janot ficou em primeiro lugar na lista de escolhidos pela categoria para assumir a chefia da PGR até o fim de 2017 e foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo. 
Agora, precisa do aval dos senadores para permanecer na cadeira. O mandato do procurador-geral da República se encerra no dia 17 de setembro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O cinismo de Janot e Renan é impressionante. Nada jujstficia este “encontro”. 
A armação do Planalto está fedendo a quilômetros, de longe se pode sente o cheiro nauseabundo. 
Se Janot poupar Renan na lista dos envolvidos no esquema da Petrobras, ficará demonstrado que realmente houve dois conchavos entre Executivo e Procuradoria: primeiro, para incriminar Renan por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha; e agora, para inocentar. Ficará confirmado também que os três (Dilma, Janot e Renan) se merecem. (C.N.)


17 de agosto de 2015
diário do poder

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