No fim da entrevista publicada pela Folha nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff diz o seguinte:
“Li um livro muito interessante sobre fofoca: Sapiens, Uma Breve História da Humanidade. E uma das coisas que ele diz, sabe qual é? Que nós humanos criamos vínculos sociais. E uma das coisas que mais unia era fofoca. Uma coisa que nos distingue, que chimpanzé não faz. Orangotango não faz. Fazemos nós só”.
O palavrório em dilmês castiço contém três revelações relevantes:
Primeira: Confusa com o presente e assustada com o futuro, a descobridora da mulher sapiens continua refugiada no tempo das cavernas.
Segunda: Naquele tempo, fofoca era um instrumento de união entre parentes e vizinhos.
Terceira: Ao contrário de homens e mulheres, pelo menos duas espécies de macaco não fazem fofocas.
Agora só falta Dilma esclarecer se isso acontece porque chimpanzés e orangotangos são mais gentis e educados que seus primos fofoqueiros ou simplesmente porque os bichos não falam.
in graça no país das maravilhas
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