"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CUNHA IMPEACHMENT SERÁ POLÍTICO, NÃO JURÍDICO

PARA EDUARDO CUNHA, DILMA SÓ CAIRÁ POR MEIO DE DECISÃO POLÍTICA

PARA ELE, NEGOCIATA DA REFINARIA DE PASADENA É SUFICIENTE PARA DERRUBAR DILMA. (FOTO: GUSTAVO LIMA)


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu apoio de partidos da oposição e até da base do governo: ele orquestrará o impeachment da presidente Dilma e, em troca, os líderes não vão pedir seu afastamento e cassação. Cunha confidenciou a aliados que o processo é político, independente de “fato jurídico concreto”: mas a compra da refinaria de Pasadena, “é suficiente para cassá-la”, diz ele.

“Não estamos no campo jurídico, mas político”, diz o presidente do partido Solidariedade, Paulinho da Força (SP), fiel aliado de Cunha.

Crítico contumaz de Dilma, Cunha diz que o governo perderá ainda mais apoio popular. Por isso, acha que pode “preparar” o impeachment.

O PT percebeu o movimento de Eduardo Cunha. O partido agora tenta reconstruir as pontes entre governo e o presidente da Câmara.



28 de agosto de 2015
diário do poder

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