"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 7 de março de 2015

LULA ESCONDE A CARA E NÃO VAI AO ATO DOS "MOVIMENTOS SOCIAIS"



(Valor) O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou participar do ato organizado por movimentos sociais no dia 13, que deve ser marcado por críticas à política econômica e às medidas que restrigem o acesso a direitos trabalhistas.
Lula havia prometido publicamente ir à manifestação, mas recuou para evitar que sua presença seja vista como apoio às reclamações contra a gestão Dilma Rousseff.

"Se me convidar, eu vou participar", disse Lula ao presidente da CUT, Vagner Freitas, em ato em defesa da Petrobras, no Rio, em fevereiro. No entanto, Lula afirmou ter mudado de ideia em conversa com o dirigente sindical, na terça-feira.

O ato marcado para a próxima semana defenderá os "direitos da classe trabalhadora, a Petrobras, a democracia e a reforma política", segundo os 14 movimentos que articulam a manifestação. As entidades dão o tom do que deve ser o discurso crítico: "Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes". Os movimentos sociais afirmam que é preciso lutar contra "medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora" e contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem direitos trabalhistas. "São ataques a direitos duramente conquistados", afirmam no texto.

O presidente da CUT minimizou a ausência de Lula e reforçou que haverá críticas ao ajuste fiscal. "Não é um ato contra o governo, nem pró-governo. Mas vamos mostrar a discordância em relação às MPs", disse.

As entidades preveem manifestações em 14 capitais e em Brasília dois dias antes dos atos pró-impeachment de Dilma e negam que serão um contraponto aos protestos contra a presidente. "Não queremos computar quem coloca mais gente nas ruas", disse Freitas, que, no entanto, criticou aqueles que pregam o impeachment. "Temos muitas críticas ao governo, mas somos contra o golpismo. Somos contra o terceiro turno", disse. "Quem perdeu as eleições que espere as próximas".

07 de março de 2015
in coroneLeaks

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