"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MINISTRO DA DILMA DEFENDE EMPREITEIRAS CORRUPTAS. É O FUNDO DO POÇO!

(POSSIVELMENTE ANTES DO PRÓXIMO FUNDO...)

 
Renan Calheiros e Eduardo Braga recebem Graça Foster para a CPI Chapa Branca do Senado, em 15 de abril de 2014. Vejam com que alegria eles confraternizam. Parecia que ainda ia dar para transformar tudo em pizza. Braga, agora ministro das Minas e Energia, ainda não desistiu.
 
Eduardo Braga, o candidato a governo do estado do PMDB derrotado no Amazonas, que recebeu como prêmio de consolação nada mais, nada menos do que o ministério das Minas e Energia, onde estava seu correligionário Edison Lobão (PMDB-MA), citado diretamente na Operação Lava Jato, saiu em defesa das empreiteiras corruptas do Petrolão.
Braga refutou queda nos investimentos da estatal neste ano. "Os investimentos deste ano estão em curso. O que tem problema nos investimentos é que as empresas que estavam contratadas estão enroladas na Lava Jato. E isso precisa ter uma saída jurídica. Isso traria um prejuízo para o País incalculável", disse.
O ministro ponderou que a contratação de companhias substitutas depende de licitação e que há outros caminhos, como as prestadoras de serviços envolvidas nos escândalos de corrupção firmarem acordos de leniência ou termos de ajustamento de conduta com o Ministério Público. "Talvez o melhor caminho não seja anular os contratos e trazer empresas estrangeiras. Elas virão por que preço? Como vai ser a licitação? Isso que atrasaria os investimentos. O problema da Petrobras é a captação de recursos para a contratação de futuros investimentos", completou o ministro.  
É uma clara tentativa, como já foi feita pela AGU, CGU e Ministério da Justiça, de interferir nas investigações da Operação Lava Jato. Ao país pouco importa prejuízos momentâneos da Petrobras se este esquema escandaloso que está roubando todos os brasileiros for estancado. Quem deve dar resposta ao país é o ministro das Minas e Energia. Suas perguntas são um atestado de incompetência. Ou muito pior: de cumplicidade partidária com o esquema. 
 
15 de janeiro de 2015
in coroneLeaks

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