Por que achamos bom dar calote na ONU
Leitores perguntam a O Antagonista o que o jornal acha do calote do Brasil a orgãos da ONU.
Antes de dizer o que pensamos, vamos resumir para quem está por fora da história.
O governo brasileiro não vem pagando as contas a vários organismos internacionais dos quais é membro e, por causa disso, perdeu o direito a voto e a ter representantes ativos em boa parte delas.
No total, são cerca de 660 milhões de reais em atrasados. Veja quais são os credores e o tamanho das dívidas:
a) Tribunal Penal Internacional: 15,4 milhões
b) Agência Internacional de Energia Atômica: 90,2 milhões
c) Unesco: 61,3 milhões
d) Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial: 30 milhões
e) FAO: 38,6 milhões
f) Fundo da ONU para Operações de Paz: 224,3 milhões
g) Secretaria-Geral das Nações Unidas: 198 milhões
A opinião de O Antagonista: como o Brasil está sempre do lado errado nas questões internacionais, sustentamos que, ao deixar o país de fora de decisões e votações, o calote é uma boa coisa para o mundo.
Além disso, possibilita que reivindiquemos com mais vigor aquela que deveria ser a nossa posição permanente no Conselho de Segurança da ONU: a de servir cafezinho e água aos embaixadores das potências do planeta.
Tira rápido esse café, que o Conselho está nervoso...
29 de janeiro de 2015
in o antagonista
Antes de dizer o que pensamos, vamos resumir para quem está por fora da história.
O governo brasileiro não vem pagando as contas a vários organismos internacionais dos quais é membro e, por causa disso, perdeu o direito a voto e a ter representantes ativos em boa parte delas.
No total, são cerca de 660 milhões de reais em atrasados. Veja quais são os credores e o tamanho das dívidas:
a) Tribunal Penal Internacional: 15,4 milhões
b) Agência Internacional de Energia Atômica: 90,2 milhões
c) Unesco: 61,3 milhões
d) Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial: 30 milhões
e) FAO: 38,6 milhões
f) Fundo da ONU para Operações de Paz: 224,3 milhões
g) Secretaria-Geral das Nações Unidas: 198 milhões
A opinião de O Antagonista: como o Brasil está sempre do lado errado nas questões internacionais, sustentamos que, ao deixar o país de fora de decisões e votações, o calote é uma boa coisa para o mundo.
Além disso, possibilita que reivindiquemos com mais vigor aquela que deveria ser a nossa posição permanente no Conselho de Segurança da ONU: a de servir cafezinho e água aos embaixadores das potências do planeta.
Tira rápido esse café, que o Conselho está nervoso...
29 de janeiro de 2015
in o antagonista
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