"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

VEM AÍ O "TARIFAÇO" DA DILMA. E JUNTO COM ELE, VELHOS IMPOSTOS SERÃO RESSUSCITADOS


 
Depois de acabar com a Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter promovido uma verdadeira gastança de mais de R$ 100 bilhões para se reeleger, Dilma Rousseff prepara um "tarifaço" para que o povo, como sempre, pague a conta. Junto com o aumento das tarifas públicas, está certa a volta da Cide, o imposto sobre combustíveis. Em seguida, será a CPMF. E a tabela do IR pessoa física até agora nada. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

A volta da cobrança da Cide (contribuição para regular o preço dos combustíveis) faz parte do pacote fechado pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) e apresentado ontem à presidente Dilma Rousseff com medidas para reequilibrar as contas públicas. 

Segundo a Folha apurou, a decisão final será tomada em reunião da presidente com a nova equipe econômica. Nesta terça (25), ela recebeu no Planalto o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. 

Na reunião, da qual participaram Alexandre Tombini --que será mantido no cargo como presidente do BC-- e Aloizio Mercadante (Casa Civil), foram discutidas as novas medidas e a futura equipe econômica. 

Os nomes ainda não foram anunciados porque Dilma queria esperar a aprovação, pelo Congresso, de autorização para que o governo descumpra a meta fiscal deste ano. O projeto ainda não passou pelo plenário. Além da Cide, o plano inclui propostas de redução de despesas com seguro-desemprego, abono salarial e pensão pós-morte. As duas primeiras atingem cerca de R$ 45 bilhões por ano. 

VALOR INCERTO
 
Técnicos disseram à Folha que a proposta de retorno da Cide tem cenários com recomposição parcial ou integral do valor que era cobrado em 2008 --R$ 0,28 por litro de gasolina e R$ 0,07 por litro de diesel. A tendência, caso a medida seja aprovada, é fazer uma volta parcial. 

A contribuição, que foi sendo reduzida ao longo dos últimos anos e zerada em 2012 para segurar os preços dos combustíveis, pode gerar cerca de R$ 14 bilhões de receita por ano se cobrada em seu maior valor. Além de reforçar o caixa do governo federal, que está no vermelho, a volta da Cide é uma reivindicação do setor de etanol para tornar o combustível mais competitivo. 

LEVY EM BRASÍLIA
 
Levy e Barbosa estavam ontem a Brasília para reuniões com a presidente Dilma a fim de fechar as linhas gerais das medidas que devem ser divulgadas no anúncio oficial da nova equipe, nesta quinta-feira (27). Mantega deve se despedir de sua equipe já na sexta, embora a transmissão do cargo possa ficar para a segunda. 

Dilma está fechando também a escolha de outros nomes da equipe econômica. No Tesouro Nacional, são cotados Tarcisio Godoy, que foi secretário-adjunto do órgão quando foi chefiado por Joaquim Levy no governo Lula, e Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do BC. 

No BNDES, Luciano Coutinho pode ficar mais um ano. Para a presidência do BB, ela analisa os nomes de Paulo Cafarelli --hoje secretário-executivo da Fazenda-- e do vice-presidente do banco Alexandre Abreu. Na Caixa, Jorge Hereda deve continuar no comando da instituição.
in coroneLeaks

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