Não é fácil, Cristina, no Brasil não é fácil, disse Dilma para a presidente argentina, em recente visita, referindo-se à formação do ministério do segundo mandato. Dilma, no seu comentário, transferiu a desonestidade e a corrupção do petismo para o país, quando na verdade são os desmandos da "cumpanherada" e suas parcerias público privadas com os maiores larápios deste país que a impedem de montar o novo time.
Aquele que deveria fazer o "governo novo, ideias novas" que ela prometeu na campanha eleitoral. Até agora Dilma nomeou nem meia dúzia de pessoas. Teve que parar porque nomes certos como o de Henrique Eduardo Alves, do PMDB, aparecem no topo da lista dos acusados do Petrolão.
Renan Calheiros, também do PMDB, é outro citado e a presidência do Senado pode ter que mudar de mãos. Dilma ainda amarga as citações da ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann(PT-PR), além do líder do seu partido no Senado, Humberto Costa (PT-PE).
Dilma não quer correr o risco de nomear ministros que enfrentarão as barras dos tribunais, nos próximos meses. Está com as mãos algemadas. Para quem mandou na Petrobras desde 2003, a figura de linguagem lhe cai bem e não duvidemos que possa até mesmo virar a mais dura realidade.
22 de dezembro de 2014
in coroneLeaks
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