Diante da maior crise financeira do GDF, não nos resta esperar muito do primeiro ano da nova administração a não ser austeridade. E, diante do que testemunhou e sofreu nos últimos 20 anos, em meio a escândalos que deram razão aos preconceitos nacionais, a população brasiliense pede pouco para os próximos quatro anos àqueles que assumem o Palácio do Buriti a partir de 1º de janeiro.
Não queremos obras faraônicas ou monumentos. Apenas conservem e, se possível, tornem menos onerosos aqueles que herdaram. Como a arena de futebol, que era para ter um selo verde e parou em um inacabado entorno e uma administração cada dia mais custosa.
Não queremos um novo modelo de transporte público, que exige mais alguns milhões em viagens de comitivas à Europa e em projetos de viabilidade. Façam apenas funcionar o já existente. Tornem realidade a ficção da integração, anunciada por meio dos painéis fixados nos ônibus há uma década.
Não construam mais corredores exclusivos. Só nos livrem da vergonha de ter inúteis abrigos para passageiros no canteiro central da EPTG por não termos veículos com portas na lateral esquerda. Façam valer a autoridade de vossas senhorias e tomem as rédeas do sistema de transporte coletivo para que o Estado controle a operação do BRT e dos demais modelos.
Não construam mais unidades de saúde. Mantenham as prontas ocupadas por profissionais da saúde, com os importados e milionários equipamentos adquiridos e hoje encaixotados. Também mantenham em dia os estoques de medicamentos, comprando os itens antes que eles acabem.
Não precisamos de mais concursos para policiais militares. Muito menos mais quartéis, mais carros. É necessário apenas um comando de pulso, que tire dos gabinetes milhares de agentes formados e pagos para fazer o policiamento ostensivo. E alguém com uma ideia para dar uma digna destinação aos famigerados postos comunitários ainda poupados pelo abandono e pelos ataques criminosos.
Não queremos mais festas milionárias nas administrações regionais. Mas que as dezenas de parques públicos existentes apenas no papel virem realidade, com pequenas intervenções, pequenos investimentos, como pistas de caminhada e brinquedos para a criançada.
Enfim, apenas façam funcionar como foi planejada a cidade pensada por Lucio Costa e Oscar Niemeyer e construída por Juscelino Kubitschek.
Não queremos obras faraônicas ou monumentos. Apenas conservem e, se possível, tornem menos onerosos aqueles que herdaram. Como a arena de futebol, que era para ter um selo verde e parou em um inacabado entorno e uma administração cada dia mais custosa.
Não queremos um novo modelo de transporte público, que exige mais alguns milhões em viagens de comitivas à Europa e em projetos de viabilidade. Façam apenas funcionar o já existente. Tornem realidade a ficção da integração, anunciada por meio dos painéis fixados nos ônibus há uma década.
Não construam mais corredores exclusivos. Só nos livrem da vergonha de ter inúteis abrigos para passageiros no canteiro central da EPTG por não termos veículos com portas na lateral esquerda. Façam valer a autoridade de vossas senhorias e tomem as rédeas do sistema de transporte coletivo para que o Estado controle a operação do BRT e dos demais modelos.
Não construam mais unidades de saúde. Mantenham as prontas ocupadas por profissionais da saúde, com os importados e milionários equipamentos adquiridos e hoje encaixotados. Também mantenham em dia os estoques de medicamentos, comprando os itens antes que eles acabem.
Não precisamos de mais concursos para policiais militares. Muito menos mais quartéis, mais carros. É necessário apenas um comando de pulso, que tire dos gabinetes milhares de agentes formados e pagos para fazer o policiamento ostensivo. E alguém com uma ideia para dar uma digna destinação aos famigerados postos comunitários ainda poupados pelo abandono e pelos ataques criminosos.
Não queremos mais festas milionárias nas administrações regionais. Mas que as dezenas de parques públicos existentes apenas no papel virem realidade, com pequenas intervenções, pequenos investimentos, como pistas de caminhada e brinquedos para a criançada.
Enfim, apenas façam funcionar como foi planejada a cidade pensada por Lucio Costa e Oscar Niemeyer e construída por Juscelino Kubitschek.
19 de dezembro de 2014
Renato Alves, Correio Braziliense
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