"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A INTROMISSÃO DA VERDADE

A Intromissão da Verdade

 
A Vovó Noel resolveu ir ao banco no Brasil. Levou consigo um garotinho amigo e aliado para demonstrar suas boas intenções.

A porta giratória travou. O atendente ordenou-lhe colocar os objetos de metal na caixinha. Tirou o cinto com a grande fivela mas não adiantou; a porta continuou travada.

Como não tinha mais nem alicatinho de unha, veio o gerente verificar se a porta estava com defeito. Ligou para o fabricante da mesma e explicou a situação.

O gringo respondeu que não havia nenhum defeito; a personagem tinha uma vontade de ferro, nervos de aço e resquícios de chumbo. Ofereceu mandar uma equipe de técnicos para resolver o assunto, o que foi recusado.

Desesperada, a Vovó rezou um rosário para Maria mas não adiantou.
Sem celular e sem esperança chorou lágrimas de crocodilo.
 
Poucas; talvez uma só; uma furtiva lágrima. Lembrou-se da ópera o “Elixir do Amor” e cantarolou: Che più cercando io vo ?.

Fantasiou sobre um futuro brilhante (US Trade certified), mas nesse átimo houve uma intrusa em seu devaneio: a verdade.
 
Como a História não terminou - e não pode ser falsificada por versões de comissões que levam comissões - qual será o destino da Vovó?
12 de dezembro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

 
Mais uma vez assisti a encenação das lágrimas da terrorista que nos governa.
Será que derramou alguma delas pelos inocentes que morreram vitimados pelos atos criminosos dos que com ela ombreavam e que, propositadamente, deixaram de ser lembrados no relatório que lhe trouxe tanta saudade e emoção?
Reporto-me a seu passado de ativista, idealizadora e partícipe de atos de guerrilha urbana, do qual tem tanto orgulho, e fico a imaginá-la aos gritos de exultação a cada sucesso de seus atentados.
Mais uma vez a vi mentir ao dizer que lutou pela democracia. Quanta hipocrisia!
Há muito venho falando e escrevendo sobre a comissão nacional da verdade, ou da “calúnia”, como lhe ficaria mais justa a denominação. Todas as vezes em que me referi ao relatório que estava a produzir o fiz com a convicção de que se tratava de algo inútil e falso, porquanto, desde sua criação, a comissão pautou seu trabalho pela linha da ilegalidade e do sectarismo.
Hoje, recebi da própria CNV a comprovação do que disse e escrevi. Trata-se, de fato, de um agrupamento de pessoas selecionadas entre as mais comprometidas com os interesses ideológicos da facção criminosa que ocupa o poder da república. Esta, por sua vez, comprometida com a desonestidade, com a corrupção, com o desvio de recursos públicos e, dentre tantas outras adjetivações da canalhice, visceralmente amancebada com a mentira e radicalmente avessa à democracia!
Mesmo sem ler o extenso e inócuo relatório, encontro a prova da sua falsidade na lista de autoridades militares ditas como envolvidas em graves violações dos direitos humanos, porque nela consta, entre outros cujo passado ilibado conheço, o nome do meu pai, Gen. Div. Floriano Aguilar Chagas, já falecido.
A calúnia, o desrespeito e a covardia embutidos neste fato merecem e terão muito mais do que o meu veemente repúdio.
As pessoas que conheceram meu pai e que sabem e compartilham da admiração que meus irmãos, eu e nossas famílias dedicamos a ele, à sua memória e à sua obra - como cidadão, soldado, pai e amigo - podem avaliar o tamanho da revolta que se apossa de nós todos.
Nós e os amigos do meu pai não permitiremos que suas cinzas sejam usadas impunemente na tentativa de desviar a atenção da sociedade para o lado oposto da realidade e da verdade.
Nada mais oportuno para o governo corrupto da terrorista Dilma Rousseff do que a cortina de fumaça que inutilmente quer produzir para comover a sociedade e tentar encobrir os crimes que tem cometido contra o patrimônio nacional, protagonizando os momentos mais obscuros e vergonhosos jamais vividos pela Nação.
Meu pai foi, em março de 1964, contra-revolucionário de primeiro momento. Tenho muito orgulho de conhecer o desassombro com que, de imediato, ele e seus camaradas do Comando da 2ª Divisão de Cavalaria aderiram ao movimento salvacionista. Tenho muito orgulho do seu desempenho como Adido Militar junto à Embaixada do Brasil em Buenos Aires, onde conquistou admiradores para toda a vida, dizendo, com sinceridade e convicção, que em sua carreira andarilha de Soldado de Cavalaria acostumara-se a percorrer fronteiras e a cruzá-las para encontrar os amigos, irmãos sul americanos.
De que forma teria ele, como querem fazer crer os comissários, “atentado contra os direitos humanos” enquanto praticava com maestria e elegância a diplomacia militar?
Meu pai foi um homem de sucesso porque, sendo justo e rigoroso com todos e intransigente consigo mesmo, não fez inimigos nem teve desafetos, só amigos fieis e admiradores sinceros.
Um velho poema hebraico, cuja essência é a essência do caráter do soldado, diz: “Três verdades há no mundo; a verdade e a verdade e o fulgor da verdade.”
Eles responderão pela calúnia!
12 de dezembro de 2014
Paulo Chagas é General de Brigada, na reserva.

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