"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ADVOGADO DE YOUSSEF CHAMA JANOT DE "IRRESPONSÁVEL". E PEDE PARA ELE PROVAR ACUSAÇÕES DE VAZAMENTO



O advogado do doleiro Alberto Youssef, Antonio Augusto Figueiredo Basto (foto), disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está "politizando" a operação Lava Jato ao acusá-lo de ter feito vazamentos de delações antes das eleições e de "operar" para o PSDB. 

As declarações de Janot foram feitas em entrevista à Folha, publicada nesta segunda-feira (17). "Janot está politizando uma colaboração séria e repleta de provas. Jamais fiz qualquer vazamento e nunca fui ligado a partido político. Seria ingênuo imaginar que eu tentei influenciar o processo eleitoral", rebateu Figueiredo Basto. 

O advogado diz lamentar que Janot tenha feito as acusações "sem conhecer o caso" e sem apresentar provas do vazamento. "Pelo cargo que ocupa, ele deveria ter mais prudência nas manifestações. Desafio Janot a provar as acusações que fez. Nunca operei para ninguém. Aliás, gostaria de saber o que ele quer dizer com operar." 

À Folha, o procurador-geral disse que o advogado de Youssef operava para o PSDB do Paraná.
"Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente", disse Janot. 

"Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação", concluiu.

(Folha Poder)

19 de novembro de 2014
in coroneLeaks

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