Os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados sexta-feira pelo Ministério da Educação, revelam que os graves problemas do Brasil vão muito além das atuais dificuldades da economia.
As notas baixas do Ideb, aquém das metas estabelecidas, comprometem, na verdade, o futuro do país e servem como alerta para todas as autoridades públicas em todas as esferas – federal, estadual e municipal.
Para garantir o crescimento econômico e o bem-estar social, sempre em pauta neste momento eleitoral, é fundamental investir pesadamente no ensino público: é a educação de qualidade que assegura a igualdade de oportunidades; é a educação de qualidade que melhora a produtividade da indústria e do agronegócio, que desenvolve o comércio e os serviços.
O Brasil só conseguiu superar as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação no ciclo inicial do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano): a nota chegou a 5,2, acima do índice de 2011 (5,0) e também da meta (4,9).
No ciclo final, a nota ficou 4,2 pontos, pouco mais que o 4,1 de 2011 e abaixo da meta de 4,4. No ensino médio, o Ideb no país foi de 3,7, mesma nota de 2011 e abaixo da meta de 3,9 pontos. Na Bahia, a situação ainda é pior.
No primeiro ciclo, a nota chegou a 4,3, acima da meta de 3,8. Mas, no ciclo final, a nota da Bahia foi 3,4, abaixo da meta de 3,6. O pior desempenho do estado foi no ensino médio, onde a nota caiu de 2011 (3,2) para 2013 (3,0), bem abaixo da meta de 3,5 estabelecida pelo MEC para 2013.
Os números revelam que o principal problema está no ensino médio onde, apesar de muita propaganda sobre a criação de novas escolas técnicas, os governos vêm fracassando em melhorar efetivamente o ensino.
O Ideb mede o conhecimento dos estudantes em português e matemática, as taxas de repetência e de evasão escolar. As dificuldades dos alunos no ensino médio fazem crescer o número de jovens em idade escolar fora da escola.
O fracasso do ensino médio vem criando a geração nem-nem, de jovens que nem estudam, nem trabalham, o que ameaça a competitividade da nossa economia e o próprio futuro do país.
Durante as campanhas eleitorais, a educação vira sempre protagonista, com os candidatos caprichando nas promessas para o setor. No governo, entretanto, a maioria esquece os compromissos assumidos.
O Brasil precisa de professores mais bem formados e remunerados, de escolas com boa estrutura, que contemplem tecnologia na sala de aula, de acompanhamento e reforço para os alunos em dificuldades. Para esse avanço, educação deve sair dos programas de campanha para se tornar real prioridade dos governos.
As notas baixas do Ideb, aquém das metas estabelecidas, comprometem, na verdade, o futuro do país e servem como alerta para todas as autoridades públicas em todas as esferas – federal, estadual e municipal.
Para garantir o crescimento econômico e o bem-estar social, sempre em pauta neste momento eleitoral, é fundamental investir pesadamente no ensino público: é a educação de qualidade que assegura a igualdade de oportunidades; é a educação de qualidade que melhora a produtividade da indústria e do agronegócio, que desenvolve o comércio e os serviços.
O Brasil só conseguiu superar as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação no ciclo inicial do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano): a nota chegou a 5,2, acima do índice de 2011 (5,0) e também da meta (4,9).
No ciclo final, a nota ficou 4,2 pontos, pouco mais que o 4,1 de 2011 e abaixo da meta de 4,4. No ensino médio, o Ideb no país foi de 3,7, mesma nota de 2011 e abaixo da meta de 3,9 pontos. Na Bahia, a situação ainda é pior.
No primeiro ciclo, a nota chegou a 4,3, acima da meta de 3,8. Mas, no ciclo final, a nota da Bahia foi 3,4, abaixo da meta de 3,6. O pior desempenho do estado foi no ensino médio, onde a nota caiu de 2011 (3,2) para 2013 (3,0), bem abaixo da meta de 3,5 estabelecida pelo MEC para 2013.
Os números revelam que o principal problema está no ensino médio onde, apesar de muita propaganda sobre a criação de novas escolas técnicas, os governos vêm fracassando em melhorar efetivamente o ensino.
O Ideb mede o conhecimento dos estudantes em português e matemática, as taxas de repetência e de evasão escolar. As dificuldades dos alunos no ensino médio fazem crescer o número de jovens em idade escolar fora da escola.
O fracasso do ensino médio vem criando a geração nem-nem, de jovens que nem estudam, nem trabalham, o que ameaça a competitividade da nossa economia e o próprio futuro do país.
Durante as campanhas eleitorais, a educação vira sempre protagonista, com os candidatos caprichando nas promessas para o setor. No governo, entretanto, a maioria esquece os compromissos assumidos.
O Brasil precisa de professores mais bem formados e remunerados, de escolas com boa estrutura, que contemplem tecnologia na sala de aula, de acompanhamento e reforço para os alunos em dificuldades. Para esse avanço, educação deve sair dos programas de campanha para se tornar real prioridade dos governos.
09 de setembro de 2014
Editorial Correio da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário