Toda a vez que o tema segurança pública surge nos debates de candidatos à presidência da República, os pretendentes ao cargo lembram que se trata de uma atribuição constitucional dos Estados _ e o máximo que o governo federal pode fazer é liberar recursos para programas de construção de presídios, treinamentos de forças policiais e controle do tráfico de armas.
Como os governos estaduais nunca têm recursos suficientes para tudo o que necessitam fazer, o cidadão brasileiro sofre a condenação perpétua de viver e morrer exposto a uma variada gama de crimes. Essa é uma questão que não pode mais continuar como está. A campanha eleitoral precisa ser aproveitada como oportunidade de uma ampla revisão do que deve ser feito nesta área.
Apenas no período entre 2008 e 2012, a taxa de homicídios no Brasil aumentou 7%: passou de 24,2 para 25,8 por 100 mil habitantes. Mais de 10 assassinatos por 100 mil habitantes já é considerado um quadro de violência epidêmica.
Não é difícil entender por que todas as pesquisas de opinião incluem a preocupação com a segurança como uma das predominantes entre os brasileiros, junto com saúde pública. Num levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas em seis regiões metropolitanas, nada menos do que 80% dos entrevistados se disseram insatisfeitos com o combate à violência.
O enfrentamento da criminalidade exige recursos que os Estados, aos quais compete a missão, não têm. Por isso, precisa haver um envolvimento financeiro mais consistente da União. Lançado há sete anos, o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) chegou a acenar com a perspectiva de liberar R$ 7 bilhões para o setor, qualificando-se como uma espécie de PAC da Segurança. Na prática, porém, faltaram programas estaduais adequados para justificar a liberação das verbas. Mais à frente, faltaram também recursos orçamentários.
Enquanto isso, do pouco disponível para segurança nos Estados, uma parte considerável é consumida por custeio e pagamento de salários de profissionais, em sua maioria insatisfeitos com o que ganham.
Sob o ponto de vista preventivo e repressivo, a segurança precisa se atualizar, o que exige maior cooperação entre instâncias federativas como forma de garantir os recursos necessários para pôr fim a esse verdadeiro pesadelo chamado insegurança.
Apenas no período entre 2008 e 2012, a taxa de homicídios no Brasil aumentou 7%: passou de 24,2 para 25,8 por 100 mil habitantes. Mais de 10 assassinatos por 100 mil habitantes já é considerado um quadro de violência epidêmica.
Não é difícil entender por que todas as pesquisas de opinião incluem a preocupação com a segurança como uma das predominantes entre os brasileiros, junto com saúde pública. Num levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas em seis regiões metropolitanas, nada menos do que 80% dos entrevistados se disseram insatisfeitos com o combate à violência.
O enfrentamento da criminalidade exige recursos que os Estados, aos quais compete a missão, não têm. Por isso, precisa haver um envolvimento financeiro mais consistente da União. Lançado há sete anos, o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) chegou a acenar com a perspectiva de liberar R$ 7 bilhões para o setor, qualificando-se como uma espécie de PAC da Segurança. Na prática, porém, faltaram programas estaduais adequados para justificar a liberação das verbas. Mais à frente, faltaram também recursos orçamentários.
Enquanto isso, do pouco disponível para segurança nos Estados, uma parte considerável é consumida por custeio e pagamento de salários de profissionais, em sua maioria insatisfeitos com o que ganham.
Sob o ponto de vista preventivo e repressivo, a segurança precisa se atualizar, o que exige maior cooperação entre instâncias federativas como forma de garantir os recursos necessários para pôr fim a esse verdadeiro pesadelo chamado insegurança.
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