OPINIÃO DO BLOG: Até agora Aécio Neves falou com empresários, jornalistas, religiosos, políticos e vários públicos. E falou bem. Hoje não vai falar com a Patrícia Poeta ou com o Willian Bonner. Eles são apenas mais dois jornalistas.
O que importa são os 40 milhões de telespectadores. Temos certeza que o candidato está preparado para não dizer uma só palavra que o beneficiário do Bolsa Família não entenda. Que está pronto para olhar no olho do telespectador em casa e dar exemplos que ele entenda. Que vai explicar o que é inflação sob ponto de vista da dona de casa. Falar que o dinheiro do ano passado não compra mais o que comprava no supermercado. Que vai destrinchar o que é logística para o peão da fazenda e não para o fazendeiro. Quando falar em contingenciamento, temos certeza que ele vai dizer: o meu governo não vai segurar o dinheiro da segurança, o meu governo vai poupar é no desperdício das obras públicas, no tijolo que vai fora, no cimento que a chuva leva.
Não, hoje ele não vai falar da necessária manutenção do tripé macroeconômico . De jeito nenhum! Quando falar em reduzir o número de ministérios, vai dizer que o governo é como a nossa casa: sempre podemos economizar em alguma despesa para poder gastar no que é necessário.
Parece que estou ouvindo Aécio Neves conquistar uns cinco pontos a mais no Datafolha desta semana!
Ah, e vai falar de futuro! É a hora de falar com o povão e Aécio Neves sabe disso. O JN de hoje equivale a no mínimo cinco programas eleitorais. Aécio Neves e a sua equipe sabem disso. Boa sorte, candidato.
O que importa são os 40 milhões de telespectadores. Temos certeza que o candidato está preparado para não dizer uma só palavra que o beneficiário do Bolsa Família não entenda. Que está pronto para olhar no olho do telespectador em casa e dar exemplos que ele entenda. Que vai explicar o que é inflação sob ponto de vista da dona de casa. Falar que o dinheiro do ano passado não compra mais o que comprava no supermercado. Que vai destrinchar o que é logística para o peão da fazenda e não para o fazendeiro. Quando falar em contingenciamento, temos certeza que ele vai dizer: o meu governo não vai segurar o dinheiro da segurança, o meu governo vai poupar é no desperdício das obras públicas, no tijolo que vai fora, no cimento que a chuva leva.
Não, hoje ele não vai falar da necessária manutenção do tripé macroeconômico . De jeito nenhum! Quando falar em reduzir o número de ministérios, vai dizer que o governo é como a nossa casa: sempre podemos economizar em alguma despesa para poder gastar no que é necessário.
Parece que estou ouvindo Aécio Neves conquistar uns cinco pontos a mais no Datafolha desta semana!
Ah, e vai falar de futuro! É a hora de falar com o povão e Aécio Neves sabe disso. O JN de hoje equivale a no mínimo cinco programas eleitorais. Aécio Neves e a sua equipe sabem disso. Boa sorte, candidato.
De olho num público estimado em mais de 36 milhões de telespectadores, os quatro candidatos à Presidência com melhor desempenho nas pesquisas participam de entrevistas no "Jornal Nacional". Cada presidenciável terá 12 minutos de exposição no telejornal da TV Globo, o de maior audiência do país, na semana que antecede o início da propaganda eleitoral.
A série de entrevistas começa nesta segunda-feira (11) com Aécio Neves (PSDB). Na terça (12), será a vez de Eduardo Campos (PSB). Na quinta (14), o convidado é o Pastor Everaldo (PSC). Os três estarão nos estúdios do "JN", ao lado dos apresentadores William Bonner e Patrícia Poeta. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff será entrevistada ao vivo na quarta (13), em Brasília, no Planalto.
A ordem de participação foi estabelecida por sorteio, acompanhado de representantes das campanhas. O critério de seleção é o desempenho nas pesquisas Datafolha e Ibope. O presidenciável precisa ter pelo menos 3%. Segundo o Datafolha, Dilma lidera com 36% e é seguida por Aécio (20%), Campos (8%) e Pastor Everaldo (3%).
A presença dos candidatos no jornal deve mobilizar as campanhas, além de ser um aposta para alterar o cenário. Segundo interlocutores, os presidenciáveis devem adotar um tom propositivo, com promessas. Mas devem também alfinetar os adversários.
Há uma semana, as campanhas tratam como prioridade a chamada "operação JN", cobertura diária das agendas, assegurada para candidatos com 6% de intenção de votos que garantem um minuto no telejornal. Como se trata de uma espécie de prévia do horário eleitoral, os presidenciáveis improvisam compromissos para não perder a vitrine.
(Folha de São Paulo)
(Folha de São Paulo)
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