Vejo de muito bom grado a cassação do título de Doutor Honoris Causa concedido ao Cel. Jarbas Passarinho, em 1973. De bom grado, sim, porque tal homenagem, nos dias atuais, está reservada às criaturas de curto pensar, de palavras grosseiras a proferir, de conduta de moleque a ostentar, de cara de pinguço a fotografar.
Como se transformou numa alegoria ao analfabetismo, esse título perdeu seu valor honorífico e já deve ter sido posto no lugar adequado pelo Coronel, desde que essa homenagem foi estendida a mais representativa nulidade gerada no Brasil.
Portanto, o Cel. Jarbas Passarinho deve render graças por terem reconhecido, mesmo tardiamente, a diferença que o separa, moral e culturalmente do conjunto que compõe este “democrático” governo da Dilma afásica.
Do lado de lá, está o doutor honoris causa representativo do joio, a erva daninha cheia de fungos que empesteia o País. Felizmente, o Coronel viu-se livre de tão ingrata companhia.
Do lado de lá, está o doutor honoris causa representativo do joio, a erva daninha cheia de fungos que empesteia o País. Felizmente, o Coronel viu-se livre de tão ingrata companhia.
Deve agradecer e se regozijar com o ato do Conselho Universitário da Unicamp em revogar este insignificante título que nada mais vale, desde que o maior rebotalho já surgido no submundo político o arrebanhou às dúzias. Que fique essa ‘honra’ com os desonrados.
Entretanto, é necessária coerência entre esses senhores unicampistas. Se ostentam diplomas de mestres e de doutores deveriam entregá-los, pois só os conseguiram pelo ato do Presidente Emílio Garrastazu Médici de instituir o Mestrado e o Doutorado no Brasil, simultaneamente ao fomento e ao financiamento das pesquisas através da CAPES, do CNPq e da FINEP.
Como aceitar títulos de Cursos criados pela “ditadura militar”?
Devolvam seus títulos de mestres e de doutores se forem realmente idólatras da ideologia que professam, ou confessem que são meros repetidores de chavões que lhes deixam bem com a situação, garantindo-lhes suas preciosas funções.
Devolvam seus títulos de mestres e de doutores se forem realmente idólatras da ideologia que professam, ou confessem que são meros repetidores de chavões que lhes deixam bem com a situação, garantindo-lhes suas preciosas funções.
Sim, caro Conselho Universitário da Unicamp, foi Médici que fez o Brasil acadêmico crescer mais um pouco, ao contrário do Brasil lulo-cotista.
*Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa.
20 de agosto de 2014
Aileda de Mattos Oliveira
in blog do mario fortes
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