Lendo a ultra-esquerdista e cada vez mais governista Piauí, revista criada e dirigida pelo herdeiro de um dos maiores bancos do país e irmão do cineasta que fez uma hagiografia de Che Guevara, lembrei de Celestino Paraventi (foto), uma figura que muitos brasileiros deveriam conhecer.
Paraventi foi um milionário de origem italiana que herdou do pai a primeira torrefação de café do estado de São Paulo. Cantor lírico, boêmio, era amigo pessoal de Luís Carlos Prestes e Olga Benário, que chegaram a ser levados por seu motorista num Lincoln do ano até a casa de campo dele, na margem da Represa Guarapiranga, para curtirem uma lua-de-mel. História mais comunista, impossível.
Pelas contas bancárias das empresas de Celestino Paraventi no exterior o governo Stálin mandava dinheiro para os comunistas brasileiros sem deixar rastros, já que a movimentação financeira era tão alta que não despertava suspeitas do governo. Paraventi bancava não só muitos comunistas brasileiros como suas famílias e até suas publicações.
Além dos recursos do Komintern, Paraventi usava as empresas da família para despejar ainda mais dinheiro nas contas dos comunistas. Muitas publicações de esquerda eram bancadas por ele, que direcionava a publicidade do Café Paraventi para elas, como “O Homem do Povo”, de Oswald de Andrade. Diziam que não havia um único jornal de esquerda sem anúncios do Café Paraventi.
O dinheiro soviético vinha para Prestes e seus revolucionários para que pudessem dar um golpe comunista no Brasil, o que foi tentado em 1935 como vocês sabem. Paraventi tinha uma admiração quase religiosa por Prestes, a ponto de tentar vender o patrimônio da família para entregar a ele em nome da revolução comunista, o que fez com que seus parentes tentassem interná-lo num hospício. Quando suas ligações com Prestes foram descobertas pelo governo Vargas, chegou a ser preso.
Paraventi lembra também a trajetória de Eduardo Matarazzo Suplicy, bisneto no homem mais rico da história do Brasil, o Conde Matarazzo, que teve sua fortuna avaliada em 10% do PIB brasileiro em um determinado momento. Eduardo casou com Marta Teresa Smith de Vasconcellos, bisneta do Barão de Vasconcellos, outra herdeira brasileira cuja família tinha até um castelo na região serrana no Rio.
Os irmãos Ana Lucia de Mattos Barretto Villela e Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, da família que é a maior acionista individual do grupo que controla o Banco Itaú, são os criadores daquele instituto Alana, que detesta o “consumismo” e quer decidir que tipo de propaganda seus filhos podem assistir.
Conhecer essas figuras é fundamental para acabar com o mito de que ricos são necessariamente “capitalistas” e “de direita”, quando muitos deles, especialmente os herdeiros que não construíram o patrimônio da família, estão entre os maiores financiadores da esquerda desde Karl Marx, que passou a vida sendo bancado pelo herdeiro alemão Friedrich Engels.
Um dia deveríamos criar o Prêmio Celestino Paraventi para o herdeiro colaboracionista do ano. Quem sabe a Piauí não se interessa pela pauta?
25 de junho de 2014
Paraventi foi um milionário de origem italiana que herdou do pai a primeira torrefação de café do estado de São Paulo. Cantor lírico, boêmio, era amigo pessoal de Luís Carlos Prestes e Olga Benário, que chegaram a ser levados por seu motorista num Lincoln do ano até a casa de campo dele, na margem da Represa Guarapiranga, para curtirem uma lua-de-mel. História mais comunista, impossível.
Pelas contas bancárias das empresas de Celestino Paraventi no exterior o governo Stálin mandava dinheiro para os comunistas brasileiros sem deixar rastros, já que a movimentação financeira era tão alta que não despertava suspeitas do governo. Paraventi bancava não só muitos comunistas brasileiros como suas famílias e até suas publicações.
Além dos recursos do Komintern, Paraventi usava as empresas da família para despejar ainda mais dinheiro nas contas dos comunistas. Muitas publicações de esquerda eram bancadas por ele, que direcionava a publicidade do Café Paraventi para elas, como “O Homem do Povo”, de Oswald de Andrade. Diziam que não havia um único jornal de esquerda sem anúncios do Café Paraventi.
O dinheiro soviético vinha para Prestes e seus revolucionários para que pudessem dar um golpe comunista no Brasil, o que foi tentado em 1935 como vocês sabem. Paraventi tinha uma admiração quase religiosa por Prestes, a ponto de tentar vender o patrimônio da família para entregar a ele em nome da revolução comunista, o que fez com que seus parentes tentassem interná-lo num hospício. Quando suas ligações com Prestes foram descobertas pelo governo Vargas, chegou a ser preso.
Paraventi lembra também a trajetória de Eduardo Matarazzo Suplicy, bisneto no homem mais rico da história do Brasil, o Conde Matarazzo, que teve sua fortuna avaliada em 10% do PIB brasileiro em um determinado momento. Eduardo casou com Marta Teresa Smith de Vasconcellos, bisneta do Barão de Vasconcellos, outra herdeira brasileira cuja família tinha até um castelo na região serrana no Rio.
Os irmãos Ana Lucia de Mattos Barretto Villela e Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, da família que é a maior acionista individual do grupo que controla o Banco Itaú, são os criadores daquele instituto Alana, que detesta o “consumismo” e quer decidir que tipo de propaganda seus filhos podem assistir.
Conhecer essas figuras é fundamental para acabar com o mito de que ricos são necessariamente “capitalistas” e “de direita”, quando muitos deles, especialmente os herdeiros que não construíram o patrimônio da família, estão entre os maiores financiadores da esquerda desde Karl Marx, que passou a vida sendo bancado pelo herdeiro alemão Friedrich Engels.
Um dia deveríamos criar o Prêmio Celestino Paraventi para o herdeiro colaboracionista do ano. Quem sabe a Piauí não se interessa pela pauta?
25 de junho de 2014
Comentários para “Um café e a conta: o milionário boêmio que bancou Prestes.”
Pergunto:
Quantos bancos comerciais existiam concorrendo entre si antes e atualmente?
Quando o sub verme Brizola se aboletou no governo do Rio uma de suas providências foi forçar as pequenas empresas de ônibus a se venderem ou associarem com as grandes. Determinou que nenhuma empresa poderia ter menos de 150 ônibus. Assim as grandes que bancavam o traste tomaram conta da situação. …As encampadas ou estatizadas apresentaram gigantescos prejuízos e logo foram cedidas as então maiores e lucrativas privadas.
Ou seja, estranhamente o filho de um apparatik introduziu-se numa das famílias mais ricas do país e maior proprietária de terras da américa latina …que queria fazer reforma agrária na terra dos outros. Os mega milionários Goulart eram “comunistas” igualitários …quá quá quá!!!
O que se tem feito é exatamente dificultar ao máximo o agigantamento de empreendedores independentes de influencia politica. O que o Estado faz é extorquir e oprimir empreendimentos que poderiam fazer concorrência aos grandes grupos estabelecidos. O objetivo é exatamente aniquilar a concorrência.
Quantos bancos comerciais concorrem entre si atualmente????
Quantos concorriam entre si há 30 anos atrás???
E as grandes redes varejistas que se socorrem da dinâmica? Quantos empresários existem atualmente dominando o varejo????
Socialismo sempre foi uma aposta do Poder estatal, sempre foi um apelo a favor do Poder totalitário do Estado.
Exatamente qdo as idéias liberais começaram a surgir e se firmar dentre a população surgiu o “socialismo científico” como crítico do “utópico” a fim de pretensamente justificar o Poder estatal. Claro que se a idéia de objetividade científica bem como a idéia da ilegitimidade do Estado estavam se cristalizando dentre a população, nada melhor do que chamar a própria fantasia de ciência e defender o fim do Estado, mas só depois que o Estado criasse o Paraíso na terra. Ou seja, ao se fortalecer a idéia de liberdade inventa-se uma IDEOLOGIA (amontoado de idéias que se preconizam como caminho para atingir um OBJETIVO SUPREMO ou FIM REDENTOR capaz de redimir todos os meios em seu nome reivindicados). Foi assim que inventou-se um comunismo restrito exclusivamente à palavra em si, já que jamais explicado em seu funcionamento mas apenas alardeado como maravilhoso. Isso numa época em que o mercantilismo se opunha às idéias liberais que o atacavam impiedosamente. Logo a estrat6égia de Sun Tzu foi utilizada em grande estilo pelas idéias “comunistas” e novamente incentivou-se o ódio entre pobres e ricos, atribuindo-se méritos aso pobres e deméritos aos ricos para justificar que o Estado roubasse dos ricos em nome de ajudar aos pobres.
A milenar politicagem!!!
Esses nomes e sua biografia são importantes para que as pessoas entendam que não existe comunismo sem uma mão financeira por trás.
Ótimas referências sobre o assunto são: “The best enemy the money can buy” de Antony C Sutton, que explica como os bilionários americanos de Wall Street ajudaram a financiar a revolução russa.
Outra boa referência é “Wall Street and the bolchevique revolution” do mesmo Antony C Sutton.
Na verdade a elite bilionária do mundo está do lado dos comunistas. Como esquecer os favores financeiros de George Soros a esses psicopatas? Ou então a famosa família Rothshild e os Rockefeller?