Civis e Militares do Estado do Rio amanheceram nesse domingo sobressaltados. Jornais cariocas revelaram que um inquérito aponta o Comandante da Marinha, Almirante Moura Neto, como protagonista de uma série de ações ilícitas, entre elas viagens em exagero, corrupção na compra de submarinos e favorecimento de um oficial “apadrinhado” por sua esposa.
A última investigação é sobre a nomeação de um capitão-de-mar-e-guerra, que seria primo de sua mulher, para servir na Organização Marítima Internacional (IMO), sediada em Londres. Esse mesmo oficial deixou de ser promovido algumas vezes porque a Comissão de Promoção de Oficiais (CPO) o considerara inabilitado para comandar navios ou organizações militares, segundo fontes da Marinha.
Em dezembro de 2008, o Brasil anunciou a compra de submarinos franceses, mas os contratos foram assinados no primeiro semestre de 2009. Naquela ocasião, o comandante da Marinha e sua mulher, Sheila Royo Soares de Moura, residiam num modesto apartamento de fundos comprado em 1977 na Rua General Ribeiro da Costa, no Leme.
Em fevereiro de 2009, a família concretizou a primeira transação imobiliária: Sheila adquiriu em seu nome um outro apartamento no prédio onde morava, por R$ 280 mil. Em junho, o almirante e sua mulher venderam por R$ 730 mil o imóvel no qual residiam, mas continuaram no mesmo edifício da Rua General Ribeiro da Costa, no imóvel comprado.
A diferença de valor entre os dois apartamentos no mesmo prédio, negociados com apenas quatro meses de intervalo, foi de R$ 450 mil. Em setembro, compraram um apartamento num prédio que é considerado um dos dez melhores edifícios do Rio de Janeiro, segundo avaliação no site ‘Skyscrapercity’. O endereço é nobre: Avenida Atlântica 270, no Leme, de frente para o mar.
O valor pago pelo imóvel foi pelo menos a metade do valor de mercado na época. Custou, 1,1 milhão, mas valeria pelo menos 2,2 milhão de reais.
O Almirante Moura Neto tem se mantido como Comandante da Marinha por bastente tempo, (o mesmo ocorre com os outros dois comandantes) o que inclusive ja teria também sido alvo de denúncias, em contrapartida ocorreram manifestações em seu favor oriundas até da Comissão da Verdade. Segundo a comissão, a troca dos comandantes poderia atrapalhar o "fluxo de informações".
A maioria dos militares não acredita que o Almirante em questão esteja realmente esvolvido em qualquer tipo de corrupção, em toda a sua jornada militar o atual Comandante da Marinha sempre apresentou uma conduta ilibada diante de subordinados e superiores.
Com informações de O Dia. Veja Aqui
13 de abril de 2014
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