O caso do deputado André Vargas, que a essa altura dos acontecimentos é um ‘pote até aqui de mágoas’, já que foi rifado pelo seu (ex) amigo Lula, terá desdobramentos explosivos que golpeiam de morte as candidaturas de Alexandre Padilha, em São Paulo e de Gleise Hoffmann, no Paraná.
Quando a Folha de S. Paulo, um jornal francamente de alinhamento comunista - leia-se petista - revelou a fatídica viagem de Vargas à bordo de jatinho financiado pelo doleiro Yosseff, imediatamente achei estranho, como achei estranho quando revelou que o então poderoso petista Palocci tinha um apartamento de alto luxo em São Paulo.
A Folha, como se vê, não dá ponto sem nó. Nos dois casos levantou a bola para ser chutada. Os dois “furos da Folha” beneficiaram o esquema político da serpente comunista de Garanhuns, mais conhecido como ‘Barba’, aliás, Lula.
Nesta quarta-feira, na Câmara, o baixo clero do PT apenas encenou um esquema para impedir que André Vargas escapasse do Conselho de Ética da Câmara.
Não será de estranhar se daqui a pouco surgir algo de podre sepultando politicamente e de forma definitiva a Dilma Rousseff, para a volta supostamente triunfal de Lula.
Entretanto, nota-se, ainda discretamente, que os tradicionais apoiadores de Lula, empresários que compõem o núcleo duro da economia brasileira, já começaram a colocar um pé atrás. Sentiram o indefectível odor de carne queimada. Um deles já deu a senha em evento realizado nesta terça-feira em Porto Alegre: Jorge Gerdau, que até pouco tempo vivia de beijos e abraços com a turma do PT dentro do Palácio do Planalto.
Além disso, é evidente que o desespero domina o arraial petista por conta do escândalo da Petrobras. Acrescente-se a tudo isso o efeito Venezuela. Apesar de todo o patrulhamento das redações da grande mídia esses veículos têm de preservar o mínimo de veracidade nas informações. Trata-se daqueles 10% de verdade para manter um viés de credibilidade. É por essa estreita margem que os brasileiros começaram a pensar seriamente se a manutenção do PT no poder não fará do Brasil uma Venezuela.
Tanto é que Lula, espertinho, já sugeriu ao seu amiguinho Nicolás Maduro um “governo de coalizão na Venezuela”, uma versão cucaracha da nefasta 'base alugada". É aquele esquema de avanço e retrocesso de acordo com as circunstâncias, levado a efeito pelo Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, cujo objetivo é a comunização de todo o continente latino-americano. Lula é o chefe dessa encrenca.
Mas não deixa de ser evidente que a margem de manobra lulística está se estreitando de forma mais rápida do que se imaginava.
A Oposição está com a faca e o queijo na mão. E neste aspecto Aécio Neves já se transformou no maior líder da oposição brasileira assumindo um evidente protagonismo que não se via há muito tempo.
A sorte do Brasil será jogada na eleição presidencial de outubro. Os brasileiros decidirão se querem transformar o Brasil uma ditadura nos moldes da Venezuela ou se desejam a democracia. Será a última chance.
À oposição cabe fazer esse confronto de valores. E convenhamos, é até uma tarefa fácil e não marketing eleitoreiro. Afinal, os elementos para esse confronto são fornecidos pelos fatos. É o próprio PT, portanto, que fornece a 'matéria prima'.
10 de abril de 2014
in aluizio amorim
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